quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Trabalhadores da Luz III


Jeshua canalizado por Pamela Kribbe

A ENCARNAÇÃO DOS TRABALHADORES DA LUZ NA TERRA

Quando vocês encarnaram na Terra, vocês tinham acabado de começar a transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração. Nós resumimos esta transição em quatro passos. Vocês deram o primeiro passo quando se conscientizaram do seu desejo por “algo mais”, algo diferente da luta pelo poder que antes preenchia suas vidas.

Essa luta supriu as suas vidas com propósito e significado por um período considerável de tempo. A fascinação pelo poder levou-os a usar o homem como um marionete em suas batalhas galácticas. Todos os impérios galácticos fizeram parte disto. Mas quando as “energias guerreiras” foram transportadas para a Terra, com o homem como seu campo de ação, vocês voltaram-se mais para a posição de observadores e deixaram de participar diretamente das batalhas. Vocês observavam o que acontecia na Terra. Viram o ser humano desenvolver-se para um estado de ser que vocês tinham alcançado há muito tempo atrás. Vocês tinham se tornado guerreiros sofisticados, com métodos refinados de manipulação psíquica e de operações militares. O homem também chegaria a isso, com seus implantes genéticos nele colocados.

Esses implantes genéticos provocaram um elevado nível de desenvolvimento mental no ser humano. As funções próprias do instinto natural e do sentimento foram mais ou menos suprimidas em favor das funções do pensamento e do raciocínio.

Mencionamos que as influências galácticas provocaram um elevado nível de medo no ser humano em desenvolvimento. Na realidade, este elemento de medo esteve intimamente ligado à ênfase exagerada no pensar. Numa situação equilibrada, o medo é superado ou posto na perspectiva correta por suas habilidades intuitivas naturais e por sua capacidade de sentir o que é certo ou apropriado fazer. Entretanto, quando a faculdade do pensamento toma a frente, o medo tende a ser reforçado, já que o pensamento se baseia num processo mecânico lógico que não permite a participação da intuição ou do sentimento. Quando a faculdade mental é alimentada por emoções de medo, ela tende a se descontrolar e produzir idéias ilusórias, idéias relacionadas a controlar tudo e todos. Os regimes ditatoriais são um exemplo desta faculdade mental descontrolada.

A resposta ao medo nunca é pensar mais. É pensar menos e confiar no fluxo da vida. É retornar ao estado de graça que é seu direito de nascimento. É liberar ao invés de se agarrar.

Quando o estágio do domínio do ego acabou para as almas dos Trabalhadores da Luz, eles se abriram para um novo modo de ser. Vocês intuitivamente buscaram a energia do coração. Vocês estavam realmente procurando uma espécie de criatividade que transcendesse o mero jogo do poder. Sentiam que a luta pelo poder era destrutiva e que não podia criar nada novo, já que matava e assimilava tudo o que fosse “outro”.

Ao tentarem controlar e dominar a vida, tanto dentro quanto fora de vocês, na verdade vocês tentam fazer com que a realidade seja estática e previsível. Em última análise, o poder é incrivelmente maçante.

Quando vocês se conscientizaram disso, perceberam que seu verdadeiro desejo não era ter poder, mas ser verdadeiramente criativos. Ser verdadeiramente criativo é estar em contato com a sua própria divindade.

Como vocês são seres divinos, com o que quer que vocês façam ou deixem de fazer vocês, estão sempre criando algum tipo de realidade. A criatividade é sua própria natureza. Na fase do ego, vocês exploraram a possibilidade de negar sua verdadeira natureza. Por certo, isto é um ato criativo, em algum nível, de um modo distorcido. Entretanto, ser verdadeiramente criativo é criar de acordo com a vida, não de acordo com a morte.

Quando vocês chegaram a esta compreensão, a lembrança do “lar” despertou. A vaga lembrança de um estado de pura e ditosa unidade entrou em sua consciência novamente e vocês souberam que, de algum modo, esta era a chave para sua felicidade. Mas vocês se sentiram desamparados e ignorantes, já que não tinham idéia de como chegar a isso. Sabiam que o ego não tinha a resposta, mas ainda não haviam realmente entrado no reino da consciência baseada no coração.

Ao mesmo tempo, surgiu dentro de vocês um sentimento crescente de remorso e culpa pelo que tinham feito aos seres humanos da Terra. Especialmente na Terra, havia esplêndidas oportunidades para que a consciência se expressasse livremente de muitas formas diferentes. A Terra era destinada a ser um unificador de energias diferentes, um crisol no qual energias diferentes e inclusive opostas pudessem alcançar um modo de coexistir em harmonia. O campo energético da Terra foi criado para alojar um conjunto muito heterogêneo de energias.

A diferença entre viver na Terra e viver em outros lugares no “universo” – seja nos níveis físico ou astral – é a enorme variedade de energias presentes na Terra. Além disso, esta variedade não está presente apenas como uma vasta multiplicidade de formas de vida ou espécies – na verdade, ela está presente dentro de um único ser, o ser humano. O ser humano é capaz de conter um espectro de energias mais amplo do que qualquer outro ser é capaz. Vocês têm dentro de si a energia do assassino e a do santo, a energia da criança, do adulto e do ancião, a energia masculina e a feminina, a energia ativa e a passiva, a racional e a emocional, a energia da água, do ar, do fogo e da terra, etc.. Isto pode parecer banal ou simplesmente natural para vocês, como seres humanos, mas para qualquer outro ser no universo, é uma grande façanha. O simples fato de ser um humano é uma grande façanha, mesmo sem ter feito nada em especial.

Mas a qualidade mais específica do homem é a habilidade de fundir energias que antes pareciam incompatíveis. O homem foi projetado, não só para abrigar todas estas diferentes energias, mas também para ser um mediador, um construtor de pontes entre elas.

A razão de Deus, o Espírito ou Tudo o Que É, ter criado o conceito de ser humano, foi que o universo estava enfermo, num estado de estagnação. Ao explorar a vida “fora da unidade”, a consciência tendia a experimentar diferentes formas de vida, em diferentes planetas e lugares no universo. Quando uma alma tinha experimentado tudo o que havia para experimentar numa determinada forma de vida, ela ia embora – no sentido de não encarnar mais ali – e seguia adiante, para encarnar em outras formas de vida que respondessem às suas necessidades particulares. Não havia necessidade de transformar energia, enquanto se vivia em uma determinada forma de vida. Quando se desejava uma mudança, trocava-se o corpo. Não porque as almas fossem preguiçosas ou frívolas, mas porque a maioria dos corpos – variando em densidade do físico ao astral – ofereciam possibilidades limitadas de experiência e, portanto, oportunidades limitadas para se crescer ou se transformar enquanto se estava no corpo. O corpo não podia sustentar tantas energias diferentes. Por exemplo, se você vivesse num planeta de água, onde encarnasse como um ser aquático, isto lhe capacitaria a experimentar a natureza da água de todos os modos possíveis. A “sensação” de ser líquido, não rígido, fluido, móvel é, na verdade, maravilhosa. Mas quando você quisesse experimentar ser fixo e imóvel, você tinha que deixar esse corpo e ir viver dentro de uma montanha por um tempo. Inclusive, se você vivesse como um ser galáctico em busca de poder, você não poderia realmente mudar a sua consciência dentro daquele corpo.

A conseqüência destas possibilidades limitadas ou especializadas de experiência dentro de um determinado corpo foi que o mundo de formas de vida criadas ficou emperrado. Ele não podia crescer ou expandir-se, e ficou como que preso em estagnação.

O ser humano foi projetado para abarcar uma imensa variedade de energias. Ele não foi feito para se especializar. Na verdade, a divisão entre os sexos trouxe consigo um pouco de especialização, mas as energias masculina e feminina já estavam tão segregadas e desequilibradas naquela época, que foi muito complicado mantê-las em doses iguais dentro de um corpo. Se elas tivessem sido colocadas dentro de um ser, com igual intensidade e nos seus estados desequilibrados, vocês teriam sucumbido.

O poder único do ser humano é o de sustentar uma ampla variedade de energias e levá-las a um estado de equilíbrio criativo (não estático). Na verdade, este poder é igual à habilidade de transformar escuridão em luz, isto é, o poder da alquimia espiritual. Aquilo que leva as energias antes opostas a um estado de harmonia dinâmica é a energia crística, a energia que mantém a unidade a despeito da dualidade. Esta é a mesma energia que transforma a escuridão, aceitando-a e, deste modo, permitindo que o medo se transforme em alegria. A energia crística é a “terceira energia”, a que une através da aceitação. Sua força alquímica está na sua qualidade de ser totalmente abrangente, totalmente acolhedora e corajosa.

Vocês, como seres humanos, são os únicos seres que têm esta habilidade para a alquimia espiritual. Nem as plantas, nem os animais, nem os anjos, nem os “senhores da escuridão” têm este poder. Todas as almas podem experimentar como é ser luz, como é ser escuridão, como é ser todos os diferentes seres que vivem no universo, mas não podem experimentar como é transformar escuridão em luz, enquanto permanecem em sua forma de vida presente. Elas não podem imaginar como é mudar em níveis internos, de tal forma que se crie uma realidade diferente (física ou espiritual) para si mesmo enquanto se segue adiante.

As almas, que estão encarnadas em outras formas de vida diferentes da humana, também “criam sua realidade” e têm livre-arbítrio, mas têm menos possibilidades de abranger estados de consciência tão diferentes e inclusive opostos, enquanto permanecem no mesmo corpo, na mesma forma (humana). Vocês, como humanos, são construtores de pontes – ou alquimistas espirituais – e isto é o que os torna únicos – a Terra e o ser humano.

Agora voltaremos à nossa história sobre as almas dos Trabalhadores da Luz que se sentiram angustiadas e arrependidas por causa de sua interferência na vida dos seres humanos. Elas perceberam que estava se estabelecendo, sobre a Terra, um jogo totalmente novo, um jogo cheio de promessas, que elas fizeram o máximo para sufocar em seu próprio benefício. E sentiram dor por causa disso. Em algum nível, elas também perceberam que haviam bloqueado seu próprio caminho espiritual para a luz e para a verdadeira alegria, por causa de seus atos de egoísmo. Inclusive, quando elas despertaram do seu sono de ego, viram que a Terra era um lugar lindo, um planeta verde, abundante de vida.

Muitos de vocês, Trabalhadores da Luz, sentem-se conectados com a cultura ou o território da Lemúria, ou Mu, como nós preferimos chamá-lo. Mu é na verdade um “paraíso submerso”. Pertenceu a uma era que não pode realmente ser localizada na sua linha de tempo atual. Pertenceu a uma dimensão ou linha de tempo diferente. A Terra ainda não tinha perdido sua inocência. Naquela dimensão, vocês fizeram parte dos tempos paradisíacos sobre a Terra, como seres angélicos que acalentavam e cuidavam da vida. Como exporemos mais adiante, vocês são seres multidimensionais, habitando diferentes planos de realidade ao mesmo tempo. A idéia de tempo não é tão fixa e linear como vocês pensam. Quando vocês expressaram o seu lado escuro como guerreiros galácticos, vocês também – em outra linha de tempo – expressaram um aspecto luminoso e puro de si mesmos, em Mu, onde prepararam o planeta para a chegada das almas terrestres. Contribuíram para o florescimento do planeta verde e, em algum nível, vocês sabiam disto quando saíram de seu estágio “guerreiro” de consciência. Sabiam que estiveram destruindo aquilo que tinham ajudado a criar.

Quando se deram conta da promessa e da beleza da Terra, sentiram a urgência interior de descer até lá e reparar o que havia sido danificado. Vocês encarnaram em corpos humanos com a intenção de trazer luz e criar valores baseados no coração, em um meio ambiente que estava essencialmente dominado por valores egoístas. Queremos nos estender um pouco nesta questão de trazer luz, pois há algo aí que freqüentemente lhes causa confusão e mal-entendidos.

Quando vocês, Trabalhadores da Luz, encarnaram na Terra, na realidade começaram um processo de transformação interior, no qual vocês completariam sua transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração. Vocês estavam no caminho de liberar completamente a consciência baseada no ego, e a vida na Terra lhes proporcionou a oportunidade de lidar com o que ainda restava da energia baseada no ego dentro de vocês. As energias que vocês desejavam limpar seriam encontradas nos próprios seres que vocês tinham manipulado e em quem agora habitariam: dentro do ser humano, dentro de vocês mesmos.

O motivo mais profundo para a sua vinda à Terra era chegar a um acordo com a sua escuridão interna, e vocês concordaram em se encontrar com esta escuridão dentro de vocês mesmos como seres humanos. Embora freqüentemente pensem que estão aqui para ajudar os outros ou para ajudar a mãe Terra, a razão mais fundamental de estarem aqui é curar a si mesmos. Este é o seu verdadeiro trabalho com a luz. Tudo o mais é secundário.

No nível mais profundo, suas almas desejavam responsabilizar-se pela escuridão que tinham difundido. Entretanto, responsabilizar-se por seu lado escuro é principalmente uma aventura solitária. Não envolve outros que vocês devem ajudar ou curar. Envolve apenas vocês mesmos. Vocês ajudarão outros durante o processo, mas isto é um efeito secundário. É importante perceber a ordem correta das coisas aqui, uma vez que – como vocês sabem – vocês têm a tendência de serem muito diligentes em ajudar os outros. Este entusiasmo para ajudar os outros muitas vezes torna-se uma armadilha, pois suas energias ficam enredadas com a outra pessoa e, muito freqüentemente, depois vocês se sentem esgotados e desiludidos. Por favor, lembrem-se que dar mais do que se recebe não é nobre nem baseado no coração, é simplesmente um engano. O engano é acreditar que, em parte, vocês são responsáveis pela situação ou estado mental de alguma outra pessoa. Isto não é verdade. Cada um é responsável por sua própria felicidade ou desgraça. E isto, na verdade, é uma bênção, pois proporciona a cada um o poder de criar e, deste modo, modificar sua própria realidade.

Vocês não estão aqui para “consertar” as outras pessoas ou a mãe Terra. Estão aqui para curar as feridas profundas dentro do seu próprio ser. Por favor, atendam a esta tarefa e tudo o mais se encaixará em seu devido lugar sem nenhum esforço da sua parte.

Quando chegaram à Terra e encarnaram em corpos humanos, vocês tiveram a tendência a combater as energias que desejavam superar. Nesse estágio, vocês estavam numa situação paradoxal. Por um lado, sabiam que queriam “algo mais” além do poder e odiavam a si mesmos pelo que tinham feito de errado anteriormente. Mas não estavam livres daquilo que odiavam em si mesmos. Vocês ainda não estavam livres do domínio do ego. Quando chegaram à Terra, vocês tiveram a tendência de se aborrecer com a escuridão, de se zangar por causa dela, e a sua reação foi combatê-la. O paradoxo é que vocês queriam combater as energias egoístas através da luta, a própria energia que vocês desejavam abandonar.

Até então vocês não estavam conscientes das verdadeiras implicações da consciência baseada no coração. Quando vocês observam a partir do coração, não existe batalha entre o Bem e o Mal. A realidade do coração transcende ambos. O coração não se opõe à escuridão. A consciência baseada no coração está fundamentada na aceitação de tudo, de todas as coisas que existem. É um tipo de consciência que libera a idéia de que a luta resolve qualquer coisa.

Embora ansiassem por um modo pacífico, não combativo, de lidar com a realidade, vocês não tinham a experiência de realmente viver de acordo com este ideal. Vocês se encontravam numa “zona intermediária”, um terra de ninguém, antes de entrarem em um novo reino de consciência.

Então, começaram a cometer todo tipo de “enganos”, no sentido de retornarem a modos de ser que vocês queriam abandonar. Ficavam ansiosos para mudar ou converter qualquer pessoa ou grupo que apresentasse um comportamento próprio do ego ou que adotasse valores baseados no ego. Entretanto, eles reagiam agressivamente a vocês, muitas vezes sem sequer entender o que vocês estavam tentando lhes transmitir. Os Trabalhadores da Luz foram perseguidos por séculos, como bruxos, pagãos ou agitadores (políticos). Pareciam dirigidos por ideais para os quais o mundo não estava preparado. Pareciam diferentes e não se enquadravam. Eles realmente encontraram muita resistência.

O que aconteceu aqui foi que vocês mudaram para o papel de vítima, depois de terem desempenhado o papel de agressores por bastante tempo nos reinos galácticos. Sua “ira espiritual” evocou reações agressivas no seu ambiente, e vocês tornaram-se as vítimas, experimentando humilhação, profunda dor e desautorização. O trauma de ser rejeitado e/ou expulso repetidas vezes, em várias vidas, deixou cicatrizes em suas almas. Acabaram sentindo-se desautorizados e indesejados. Muitos de vocês, nesta vida, sentem-se cansados e com saudades de um mundo mais amoroso e significativo.

É muito importante que vocês percebam que o papel de vítima é apenas isso: um papel que vocês desempenham. É uma interpretação possível dos fatos, mas é uma interpretação limitada e distorcida. Vocês nem são vítimas nem algozes. Vocês são a consciência da alma que criou papéis para vocês mesmos exercerem por um tempo. Não são realmente as vítimas de um mundo de mentalidade materialista e egoísta.

De fato, os encontros que vocês tiveram com energias agressivas, não cooperativas, em muitas de suas vidas, simplesmente refletiram seus próprios laços com a consciência baseada no ego, sua própria dependência dela. Se procurarem resultados através da luta, receberão de volta a energia da luta. Isto é/ foi a sua própria energia retornando a vocês! E esse é o – único – significado do carma.

A tendência para combater o “mal” baseia-se na crença de que o mal está fora de vocês e que deve ser banido da realidade. O convite espiritual para vocês, Trabalhadores da Luz, durante todas as suas encarnações, tem sido sempre reconhecer e aceitar seu próprio lado escuro e compreender seu papel e propósito.

O convite mais profundo é para perdoar a si mesmos e redescobrir a sua inocência. Vocês são inocentes e sempre foram. Podem realmente entender isto? Se entenderem, não vão mais querer mudar o mundo nem lutar contra a injustiça. Vocês vão querer brincar, se divertir e aproveitar cada momento de suas vidas e simplesmente ser quem vocês são e compartilhar isso com outros.

Quando vocês, Trabalhadores da Luz, liberarem a idéia de que têm que lutar, por alguma coisa ou por alguém, não serão mais hostilizados pelo “mundo externo”, pela sociedade ou pelas pessoas em geral, por serem diferentes. Vocês não vão querer mudar nada e, portanto, não encontrarão resistência. Saberão que são bem-vindos, que sua contribuição para esta realidade é valiosa e que são valorizados pelos outros.

Quando tiverem liberado completamente a consciência baseada no ego, saberão que estão isentos de perseguição ou ameaça externa. Terão ido além dos papéis de vítima e perseguidor; sua jornada terá descrito um círculo completo. Vocês terão liberado suas cargas cármicas e estarão totalmente livres para criar tudo o que quiserem.

Vocês estão a ponto de dar à luz uma nova consciência, um tipo de consciência que liberou totalmente a necessidade de controlar ou possuir algo. Ela é livre de medo. É a consciência Crística. Quando Jesus viveu na Terra, ele quis lhes dizer que a espiritualidade não é uma questão de guerra entre luz e escuridão. É uma questão de encontrar um nível de percepção que vá além do bem e do mal, um lugar de onde vocês possam compreender e aceitar todas as coisas. “O reino de Deus está dentro”. Tudo o que vocês precisam está do lado de dentro. A paz, a alegria e a tranqüilidade são suas, quando vocês realmente se dão conta do que são: um ser divino em expressão.

Só quando se dão conta de que estão aqui para transformar-se e curar a si mesmos, é que as coisas começam realmente a mudar para vocês e, como efeito colateral, para outras pessoas que os rodeiam. O mundo é o que é, e a coisa mais elevada que vocês podem fazer por ele é simplesmente amá-lo pelo que ele é. Amem e vejam a beleza de cada ser que está viajando através deste plano da realidade.

Muitos de vocês são motivados pela energia de Jesus. Isto é porque ele é seu parente. Jesus foi simplesmente um Trabalhador da Luz livre dos elos cármicos, um Trabalhador da Luz de posse de um elevado nível de auto-conhecimento. Vocês são tocados pela energia dele, porque sabem que é a energia para a qual estão se movendo. A energia de Cristo é a energia de seu próprio ser futuro.
Leia também >> Do ego ao coração.

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