quarta-feira, 30 de abril de 2014

SINTA, CONFIE E DEIXE SER CONDUZIDO PELAS MÃOS DE DEUS



Sandra:  Recebi muitas lições de Metatron, mas uma delas em especial tem me ajudado a reconhecer o que é meu e o que não é, e também tem me ajudado a não colocar lixo dentro de mim.

Metatron sempre orientou que eu deveria filtrar toda informação que chegava a mim.

Para saber se algo seria bom eu deveria “sentir”. 
Incrível como este verbo pode nos ajudar em todos os momentos.

Você acha que merece ser feliz?

Se perguntar isto a você que está lendo esta mensagem, o que responderia? 
Você acha que merece ser feliz?

Ironicamente não aceitamos vivenciar o que mais desejamos.

Todos nós buscamos a felicidade, mas quando ela bate à nossa porta, lembramos-nos de algumas informações e não abrimos a porta para o que mais desejamos.

O que você sente quando alguém lhe diz que não merece ser feliz? 
Qual o sentimento que é ativado em você ao ouvir isto? 
Você sente-se triste.

O que você sente quando alguém lhe diz que merece ser feliz? 
Sente-se feliz e isto ocorre porque seu interior reconhece esta informação como sua verdade.

Perceba que é muito simples reconhecer o que é bom para você.

O tempo todo nosso interior nos traz sinais importantes do que é bom e do que não é bom para nós, mas a maioria das pessoas nem percebe isso. O desconforto chega, mas elas respondem achando que é normal, porque estamos aqui para sofrer, segundo as crenças que receberam, portanto têm que engolir.

A cada dia mais descubro o quanto estas crenças trouxeram tristeza, doença e desequilíbrio para a maioria das pessoas. Entregar nossas vidas na mão de outras pessoas só nos fez distanciar de quem somos.

Talvez as pessoas não tenham percebido que estamos no limite de liberarmos estas informações, estes lixos, estas energias velhas, porque a estrada que virá adiante exigirá de nós outra bagagem.
Não podemos vivenciar uma frequência mais suave, sutil e gostosa se não trouxermos leveza ao nosso ser.

E como se liberar destas bagagens pesadas?

- Lembrando que as crenças que foram passadas a nós nunca foram nossa verdade. A sua verdade é aquela que traz paz ao seu interior.

- Entendendo que a verdade do outro é do outro e que você deve viver aquilo que acredita.

- Entendendo que cada ser responde como sabe a cada situação, de acordo com a informação que existe em seu interior. Portanto, não há culpados, nem erros, mas sim aprendizados.

- Filtrando as informações que chegam até você e só gravando em seu interior as informações que realmente trazem uma sensação boa ao seu interior.

- Decidindo se libertar da opinião dos outros e aprendendo a conhecer seu interior.

- Quando você está feliz fazendo o que gosta, vibra uma energia diferente e esta energia será irradiada para seu externo.

- Seguindo confiante de que Deus e o Universo conspiram ao seu favor e que sempre você receberá a ajuda que necessita, porque é seu direito divino.

Não precisamos buscar as respostas fora de nós, precisamos silenciar nossa mente e acessar o nosso coração e então todas as perguntas serão respondidas.

Sinta cada informação, cada pensamento, cada energia que chega até você, e comece a responder através de seu coração.

Se a informação lhe trouxer um sentimento desarmonioso, verbalize: “Cancelar esta informação”. 

Diga: “eu vou ficar com aquilo que acredito” e verbalize uma frase positiva.

Se a informação lhe trouxer um sentimento de paz, abra a sua porta interna e deixe que esta informação auxilie em seu processo de cura e equilíbrio.

Você não precisa se preocupar, fazer esforço, ficar doente, ficar triste, com raiva. 
Você só precisa escutar seu coração.

Agora sinto a energia mais forte de Metatron e então Ele diz: 

Todas as respostas encontram-se dentro de vocês.
Já é hora de começarem a sentir Deus em seu interior.

Vocês nunca estão sozinhos, Deus está em você e com você.
Sinta, confie e deixe ser conduzido pelas mãos de Deus.

E Assim é.

EU SOU Arcanjo Metatron,  o Senhor da Luz

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O Terceiro Caminho



Uma Mensagem de Jeshua 

Canalizada por Pamela Kribbe

Querido amigo,

Eu Sou Jeshua, e estou aqui com você.
Através das barreiras do espaço e do tempo, estou aqui ao seu lado; sinta-me em seu coração.

Estou tão familiarizado com a condição humana – com seus altos e baixos. Explorei toda a área dos sentimentos humanos, e dentro desse mundo de extremos, acabei encontrando uma saída; uma passagem para um modo diferente de olhar para as coisas, através do qual toda a experiência de ser um humano se apresenta numa luz diferente – um modo que cria tranquilidade e paz no seu coração. 

É sobre esta saída, esta passagem, que eu gostaria de lhe falar hoje. 

É bem provável que você se encontre num dilema, numa luta consigo mesmo. Há uma ideia viva em sua mente que você deveria ser melhor do que é hoje; que deveria ser mais altamente desenvolvido, mais santo, mais capaz de seguir determinadas regras, um ideal mais elevado que tem para si mesmo – mas este é um ideal falso.

Todo trabalho que você vem fazendo em si mesmo está baseado na ideia de que você não é bom do jeito que é; de que você tem o poder de mudar a si próprio; de que você tem controle sobre o fato de ser humano. Esta é uma ideia antiga, que você já vivenciou plenamente numa era muito antiga.

Esta ideia existiu, em parte, na Atlântida, onde você desenvolveu o terceiro olho, e vivenciou-o como o centro de observação da sua cabeça. A partir desse terceiro olho, você podia perceber as coisas, e a partir daí também, você queria intervir para moldar a vida aos seus desejos.

Havia uma certa tendência à dominação em você, mas essa tendência também era inspirada pelo seu conceito de verdade. Você tinha ideia de que agia com base em princípios elevados, então o que você fazia era “bom” – e é assim que sempre acontece.

O poder é sempre velado por ideias que são tidas como boas. Toda uma ideologia, então, é construída em torno de tais ideias, transformando-as numa cosmovisão que dá a impressão de aspirar ao bem, quando, em essência, você está tentando controlar a vida – tanto em si mesmo quanto nos outros. 

O poder corrompe – ele o afasta do fluxo natural da vida que está presente em todo ser humano.
O poder lhe dá um conceito de maleabilidade que, de fato, está baseado na ilusão.

A vida, como você a conhece, não é flexível dessa maneira, e não é determinada pela razão, nem pela vontade, nem pelo terceiro olho. A vida não se ajusta a uma cosmovisão nem a um sistema, e  não pode ser organizada com base em processos mentais. 

Por um longo tempo, você se manteve numa batalha com a sua humanidade – a sua condição humana.

Muitos caminhos espirituais baseiam-se na ideia de que você deve se trabalhar para se elevar, e que precisa se impor um plano de ação que o conduza a uma situação ideal. Mas isto cria muito conflito interno. Se começar com a ideia de um ideal desejado, você imporá normas a si mesmo que, no fundo, sabe que não vai cumprir – e assim falha logo de saída. 

Agora, sinta a energia desse modo de pensar… o que você está fazendo consigo mesmo?

Que energia vem da necessidade de impor, da busca de autoaprimoramento e do desejo de organizar a vida, suas emoções e seus pensamentos?

Sinta a energia de querer controlar as coisas.
É uma energia amorosa?

Geralmente essa energia se apresenta como amor, como o bem e a verdade, mas o poder sempre se oculta desta forma, para que seja mais fácil de as pessoas aceitarem-no. O poder não mostra sua face abertamente; o poder seduz através do pensamento. É por isto que é melhor não pensar nessa questão, mas sentir o que o desejo de controlar a vida está fazendo com você. 

Observe a si mesmo na sua vida cotidiana, no presente, na sua vida atual.

Quantas vezes você ainda luta consigo mesmo, condenando o que surge do seu interior, o que brota naturalmente em você e deseja fluir?

Neste estado de julgamento encontra-se uma energia crítica, uma frieza: “isto não pode ser, isto é errado, isto precisa ir embora.” 

Sinta esta energia… ela o ajuda? 

Quero levá-lo agora a um modo diferente de olhar para si próprio; um lugar onde a mudança pode ocorrer, mas sem luta, sem exercer uma pressão ditatorial sobre si mesmo. 

Para que isto fique claro, deixe-me dar-lhe um exemplo.

Imagine algo que aconteça na sua vida e lhe desperte um sentimento de raiva ou irritação – seja o que for. Agora, você pode reagir a essa raiva de formas diferentes. Se não estiver acostumado a refletir sobre suas emoções, e suas reações forem muito primárias, então não há nada aí além da raiva – você está com raiva, ponto final.

Você está envolvido nela e se identifica com ela. Nesse caso, geralmente acontece que você põe a culpa da sua raiva do lado de fora de si – você projeta a culpa em outra pessoa. Alguém fez algo de errado e é por culpa dele ou dela que você está com raiva. Esta é a reação mais primária – você está identificado com sua raiva, você está com raiva.

Outra possibilidade é o que eu chamo de segundo modo de reagir.

Você fica com raiva e imediatamente uma voz na sua cabeça lhe diz: “isto não deveria acontecer; isto está errado; não é bom que eu fique com raiva; preciso reprimir isto.”

Pode serque você tenha sido ensinado a reprimir a raiva pela sua educação religiosa ou por uma perspectiva da sociedade. Por exemplo: é melhor, mais bonito, mais moralmente correto não mostrar sua raiva para os outros. Principalmente se você for mulher, não é apropriado expressar sua raiva abertamente – isto não é feminino. 

Existem vários tipos de ideias que lhe foram incutidas e que o levam a julgar sua própria raiva.
O que acontece então?

Você sente raiva e imediatamente surge uma opinião a respeito dela: “isto não é permitido, isto é errado.”

Então, sua raiva se transforma no seu lado sombra porque, literalmente, ela não pode vir à Luz – ela não deve ser vista!

O que acontece com a raiva, quando é reprimida deste jeito? Ela não desaparece, ela vai para trás de você para afetá-lo de outros modos; pode, por exemplo, fazer com que você se torne assustado e ansioso. 

Você não pode utilizar o poder que reside na raiva, porque não se permite usá-lo.

Você pode mostrar seu lado doce, agradável, prestativo, mas não esse seu lado exaltado, irritado – seu lado rebelde. E assim, a raiva fica trancada, e você pensa que é diferente das outras pessoas porque tem esses sentimentos, e pode até começar a se afastar dos outros.

Em qualquer caso, isto cria um conflito amargo no seu interior e, aparentemente, entre dois eus – um eu Luz e um eu Sombra. Enquanto isso, você fica preso nesse jogo doloroso, e isto o machuca internamente, porque você não pode se expressar. É este julgamento que o limita. 

Você realmente se torna uma pessoa melhor por causa dessa reação?
A repressão das suas próprias emoções vai levá-lo ao ideal de um ser humano pacífico e amoroso?

Quando lhe descrevo tudo isto, você pode ver claramente que este tipo de reação não funciona – ela não conduz à verdadeira paz, ao verdadeiro equilíbrio interior. Entretanto, você faz tudo isto consigo.

Com muita frequência, você silencia suas emoções, porque não são boas de acordo com a moral que você mantém, e você não reflete sobre esses conceitos morais – de onde eles vêm, e quem ou o que os transmitiu a você.

Então, é isto que lhe recomendo que faça: não pense sobre ela, mas sinta-a; sinta essa energia que vive nos julgamentos que você lança sobre si próprio, com suas imagens do que é ideal e do que você “deveria fazer”, que às vezes parecem vir de motivos aparentemente muito elevados – deixe estar. 

Você não se torna iluminado freando suas emoções e suprimindo-as sistematicamente. 

Existe um terceiro caminho – um terceiro modo de vivenciar suas próprias emoções humanas. 

O primeiro modo era identificar-se totalmente com sua raiva, como no exemplo anterior.
O segundo modo, era ocultá-la,suprimi-la e condená-la.
O terceiro modo é permiti-la, deixá-la ser e transcendê-la. 
É isto que a consciência faz.

A consciência da qual eu falo não julga – é um estado de ser.
É uma forma de observação que, ao mesmo tempo, é criativa.

Agora, muitas tradições espirituais têm dito: “conscientize-se de si mesmo, isto é o suficiente”.
Mas então, você fica se perguntando, como pode ser isso.

Como pode a simples conscientização de mim dar origem a mudanças no fluxo das minhas emoções?”

É preciso compreender que consciência é algo muito poderoso.
É muito mais do que o registro passivo de uma emoção – consciência é uma força criativa intensa. 

Agora imagine de novo que alguma coisa no mundo exterior evoque uma emoção poderosa em você – por exemplo, raiva. Ao lidar com ela conscientemente, você a observa totalmente em si mesmo. Você não faz nada a respeito, enquanto, ao mesmo tempo, continua observando e assistindo. 

Você não se identifica mais com a raiva, você não se perde nela, simplesmente permite que a raiva seja o que é. Este é um estado de desprendimento, mas um desprendimento que exige muita força, porque tudo o que você aprendeu o seduz a se deixar arrastar pelo seu humor para o interior da sua emoção de raiva ou medo. 

E para tornar tudo mais complicado, você também é atraído para o julgamento a respeito dessa raiva ou medo. Então, você é atraído em duas direções e afastado da consciência – da saída da qual eu falei no começo; a saída que é o caminho para a paz interior. 

Sua forma habitual de lidar com emoções afasta-o do seu ponto central, por assim dizer… afasta-o daquela consciência. No entanto, esta é a única saída. 

A única maneira de não se tornar inconsciente é observar silenciosamente a extensão completa da emoção, mantendo-se, assim, inteiramente presente. 

Você não se deixa envolver – nem pela emoção, nem pelo julgamento da emoção.

Você observa-a em total consciência e com um sentimento de suavidade: “É assim que acontece em mim. Vejo a raiva surgir em mim; sinto-a percorrer meu corpo. Meu estômago reage… ou meu coração. Meus pensamentos estão correndo para justificar minha emoção. Meus pensamentos me dizem que estou certo e não a outra pessoa.”

Tudo isto você pode ver acontecendo enquanto se observa, mas você não vai junto. 
Você não mergulha nisso, não se afoga. 
Isto é consciência – isto é clareza de mente

E, deste modo, você põe para descansar todos os “demônios” da sua vida: o medo, a raiva, a desconfiança.

Você lhes dá força quando se identifica com eles, ou quando os combate com julgamento – das duas formas, você os alimenta. O único modo de transcendê-los é se elevar acima deles, por assim dizer, com a sua consciência – não lutar contra eles, mas simplesmente deixá-los ser o que são. 

O que acontece com você então?

A consciência não é algo estático; as coisas não se mantém como são. Você perceberá que, se não alimentar as energias da emoção, ou do seu julgamento a respeito dela, elas se dissiparão gradualmente. Em outras palavras, seu equilíbrio torna-se mais forte; seus sentimentos básicos passam a ser os de paz e de alegria.

Porque, se não há mais batalha no seu coração e na sua alma, a alegria vem borbulhando para cima. Você enxerga a vida com um olhar mais brando. Você vê o movimento das emoções no seu corpo e o observa. E observa também os pensamentos que começam a correr pela sua cabeça, com um olhar suave e brando.

Saiba que a capacidade de observar e não ser engolido é algo muito poderoso e forte. 
Esta é a saída!

Quero lhe pedir agora, neste momento, que experimente o poder da sua própria consciência – o puro ser – e a liberação, através dela, que lhe permite sentir que não há nada que precisa mudar em você.

Sinta a tranquilidade e a claridade desta consciência: isto é o que você realmente é. 

Ponha de lado os falsos julgamentos. Deixe as emoções fluírem e não as reprima – elas fazem parte de você e algumas delas têm uma mensagem. Pergunte a si mesmo se você tem uma emoção que você teme, que o incomoda, que você luta contra ela. Talvez seja uma emoção que tenha se tornado tabu para você. Permita agora que ela venha à tona na forma de uma criança ou animal – para se apresentar, para se mostrar.

Essa criança pode se expressar completamente, ou pode até se comportar mal. O que quer que aconteça, você deve permitir que ela faça o que deseja fazer e lhe diga o que sente. Você é a consciência que observa e diz: “Sim, quero ver você; quero ouvir sua história; expresse-a. Conte-me sua história, porque é a sua verdade. Poderá não ser a Verdade, mas quero ouvir sua história.” 

Vivencie suas emoções deste modo e não as condene. Deixe que elas falem com você. Trate-as com a brandura de uma pessoa idosa e sábia, e observe o que essa criança ou animal lhe traz. 

Muitas vezes, escondida numa emoção negativa, existe uma força vital pura que deseja emergir, mas que foi sufocada até a morte por todos os preconceitos do julgamento. Deixe a criança ou animal vir pulando em sua direção. Talvez ela mude de aparência agora – receba-a com acolhimento amoroso. 

A conscientização transforma – é o principal instrumento de mudança e, ao mesmo tempo, não quer mudar nada.

A conscientização diz, “Sim – sim para o que é!” 
Ela é receptiva e aceitadora de tudo que está aí, e isto muda tudo, porque ela o liberta.

Você agora está livre – não mais à mercê das suas emoções ou dos seus julgamentos sobre elas. Ao permitir que sejam, elas perdem o controle sobre você. 

É claro que ocasionalmente ainda pode acontecer de você se deixar dominar pelas suas emoções e preconceitos – isto é ser humano. Tente não ficar preso aí e não se castigar por isso: “Ai, eu não alcancei a Consciência Clara – devo estar fazendo alguma coisa errada!” 

Se fizer isto, fará com que a bola do julgamento comece a rolar de novo. 
Você pode voltar sempre para a saída, voltar à paz, não lutando consigo mesmo. 

Observe o que está aí, e não se engane: não ser arrastado para dentro é uma grande força.
Este é o poder da verdadeira espiritualidade.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

NÍVEIS DE CONEXÃO COM SUA ALMA



Mensagem de Jeshua 
Canalizada por Pamela Kribbe
em setembro de 2013

Queridos amigos, Eu Sou Jeshua e os saúdo de coração.

Hoje estamos juntos aqui e com isto quero dizer que ocorre uma fusão de energias enquanto estamos aqui sentados. Imaginem que o aspecto mais elevado e belo de cada um de vocês se reconhece nos outros e, devido a esse reconhecimento, aumenta muitas vezes.

Geralmente vocês enxergam a beleza, a riqueza interior e o aprimoramento dos outros com muito mais clareza e totalidade do que conseguem ver essas qualidades em si mesmos. Ao observarem e tomar consciência do outro, vocês lhe dão fé e confiança em si mesmo.

Agora peço a cada um de vocês que ofereça este reconhecimento aos outros. Deixe que isso aconteça, que isso flua; e deixe que sua alma seja tocada por esse reconhecimento. Sempre que sua alma é tocada, ela desce mais plenamente à Terra.

Quando você se move para dentro de si, num momento de reconhecimento, inspiração e emoção, sua alma desce mais completamente ao seu corpo, porque se sente mais acolhida e em casa na Terra. Ocorre uma interação entre você e sua alma. 

Quem é ”você” em relação à sua alma?
Faço esta pergunta porque geralmente essa relação não é compreendida com clareza.

Talvez você imagine a alma como algo fora de você, muito longe e acima de você; e, assim, se sinta como um ser insignificante, que deseja todo tipo de coisa e pensa que sua alma é um poder externo que pode intervir por você em determinadas ocasiões. Mas sente também que está mais ou menos à mercê da sua alma.

Mas você não está fora da sua alma e sua alma não está fora de você. A alma – a sua alma – está dentro de você, neste lugar, assim como em qualquer lugar que você vá. Você faz parte da sua alma. E, embora a sua alma também seja uma parte de você, “você” não é sua alma inteira; “você” não é equivalente à sua alma.

Existe uma parte da sua alma que está encarnada em você, que vive e se move em você. Mas há também uma parte dela que não “se encaixa” muito bem aqui, por assim dizer; uma parte que permanece atrás… ou, expressando esse conceito de um ponto de vista terreno, uma parte ampla demais para estar contida em um corpo e personalidade humanos.

Então, existe uma interação entre você e sua alma e, ao mesmo tempo, vocês são uma coisa só.

Vocês são feitos da mesma essência e não são separados um do outro. A interação entre você e sua alma tem a ver com o quanto da energia da sua alma você permite que entre na sua vida na Terra. Ela é uma faísca de inspiração ocasional, que lhe dá um gosto de consciência expandida? Ou você permite que sua alma penetre mais profunda e completamente e dê forma à sua existência terrena, de um modo radical e imediato?

É neste processo que você se encontra agora – indo cada vez mais fundo – o processo de fusão com sua alma através de uma entrega completa ao seu fluxo. E quem o forçará a fazer isto será você mesmo e mais ninguém. É uma escolha que você faz: a de se permitir agir de acordo com o que sua alma lhe pede que faça ou seja.

E quando você decide fazer isto?

Você toma esta decisão no momento em que percebe que é absolutamente necessário fazê-lo, que este é o único caminho possível para você. Geralmente isto é precedido por um período no qual você quase não dá ouvidos à voz da sua alma.

Você tenta fazer tudo por conta própria, pela sua cabeça, baseando-se nas ideias que lhe vêm à mente a partir de fora, das pressões externas e do medo. Há diversas razões para você não ouvir sua alma, que fazem com que você fique alienado dessa voz. E, assim, ela se torna uma estranha para você. 

Isto é o que a maioria de vocês tem associado com a condição de ser um humano na Terra; estar alienado das suas raízes, da sua origem cósmica, da sua alma. Deste modo, o processo de encarnação torna-se muito estressante e doloroso.

Neste caso, descer e entrar num corpo significa dizer adeus a quem você é, à sua origem – essencialmente, deixar seu Lar. Esta é uma tarefa quase impossível e é natural que você anseie pela volta ao Lar e deseje ir embora do mundo onde não se sente em Casa. 

Existe um único caminho para todos na Terra, mas todo mundo passa pela experiência de estar isolado da voz de sua alma, durante um longo tempo, até perceber: - “Não posso mais continuar deste jeito. Estou totalmente preso. Quando vivo apenas a partir da minha cabeça, do medo, daquilo que ‘deveria ser’ e ‘deve ser’, sinto-me morto por dentro.”

Só quando você começa a sentir este dilema com muita intensidade, é que se abre para uma voz diferente, uma lembrança de quem você realmente é. Então, num determinado nível, você tem que ceder aos impulsos da sua alma.

A arte de fazer isto se resume em se abrir para o novo e liberar as velhas noções de segurança. E isto geralmente é muito difícil para um ser humano. Você associa isso com desistir, com estar num beco sem saída e com sentimentos de decepção, amargura e depressão.

Mas esse momento de desespero final, de não ser mais capaz de continuar no antigo caminho, pode ser visto como uma porta entreabrindo-se para uma nova possibilidade. E então, você pode tirar vantagem dessa crise interna e abrir essa porta para outra realidade.

Isto requer força interior, porque justamente nesse momento de desânimo total, você está sendo solicitado a olhar para trás e confiar em algo novo, que você ainda não sabe o que é, algo do qual você não tem nenhum conhecimento.

É como ter uma confusão à sua frente e uma porta atrás, ligeiramente entreaberta, através da qual passa um filete de Luz. Se você permanecer sentado de costas para a porta e ficar olhando para a confusão, aumentarão seus sentimentos de tristeza, desespero e desesperança.

Mas como você pode ter certeza de que essa porta atrás de você pode lhe oferecer a possibilidade de algo diferente, de algo novo? Você começa a sentir a certeza de que essa porta pode ser aberta quando se conecta com sua alma.

Você pode atravessar momentos de dor e desespero na vida de duas maneiras muito diferentes. Uma é sendo totalmente absorvido por eles - e isto significa que toda a sua energia, tudo o que é consciente em você é carregado nas ondas de medo, amargura e até mesmo ódio. Seus pensamentos são tingidos por tudo isso e, assim, suas emoções e seu corpo também acabam sendo afetados a longo prazo.

Mas há outro caminho, uma força contrária. Nesses momentos, você pode tomar consciência do que está acontecendo no seu interior e sair da corrente descendente. Existe algo dentro de você que observa tudo isso de perto, sem julgamento, a partir de uma consciência que é maior do que a sua vontade terrena, suas ideias terrenas, sua educação, seus medos, e tudo de antigo que você conhece do seu passado. Então sua alma entra no seu campo terreno. 

Falando francamente, muitas vezes precisa surgir uma confusão na sua vida, antes que você se sinta impelido a entrar numa nova forma de consciência. É justamente em momentos de crise que pode ocorrer uma mudança na sua percepção de modo que você consiga olhar para si mesmo de uma perspectiva mais ampla. Então, a consciência dentro de você torna-se muito silenciosa e quieta.

Sinta esse silêncio por um momento, olhe para alguma questão na sua vida, para a qual você não tem nenhuma resposta, algo que você já examinou inúmeras vezes, de todos os ângulos, e experimentou todas as emoções que isso envolve. Agora coloque-se num ponto tranquilo, de onde você observa a situação sem querer uma resposta.

Perceba como uma certa paz imediatamente se faz presente. É isto que significa “desistir da luta”, o que não quer dizer que tudo permanece o mesmo e nada muda. Significa que você cria espaço para o novo, não raciocinando sobre o que já é conhecido e procurando respostas e soluções no passado e no que está atrás de você.

Só se pode entrar no desconhecido, no novo, no fresco, por meio do silêncio, por meio daquilo que não é conhecido e entregando-se ao silêncio.

Deixe que o silêncio que o envolve flua através do seu corpo. Ficando quieto deste jeito, você libera velhas certezas, velhas ideias de como as coisas deveriam acontecer na sua vida, de convicções às quais você se agarrou. Permita que tudo isso se desvaneça como as folhas mortas que caem das árvores no outono, enquanto a energia da sua alma sopra como uma brisa suave através da sua aura.

Imagine que tudo que é velho, tudo que você não precisa mais, tudo que já foi vivido e digerido é levado suavemente pelo vento.

O momento em que você já não sabe mais é justamente quando você se desapega com mais facilidade. Deste modo, uma nova força se concentra dentro de você.

Quanto mais vazio e sem preocupações estiver o seu campo energético, mais ele pode ser preenchido pela sua alma. E de dentro do silêncio, surgem novas ideias que não são alimentadas pela sua cabeça nem por sua vontade. 

As novas ideias chegam a você como se viessem de fora. Algo brota de repente, mas isto não precisa acontecer imediatamente. O que ocorre neste processo é que inspirações e intuições emergem livre e naturalmente e o alimentam com novos impulsos.

Neste ponto, darei algumas explicações sobre os níveis nos quais você pode sentir e vivenciar a sua alma, pois existe mais de um nível no qual você pode sentir e sintonizar-se com ela.

Acabamos de falar sobre como a alma pode se revelar por meio do silêncio, por meio da percepção pura. Essa experiência também é uma sensação muito profunda de estar em Casa, baseada numa capacidade de se manter enraizado, de estar completamente no presente e não ser levado por todo tipo de distrações causadas por pensamentos e emoções.

Este é um dos níveis mais profundos, nos quais se pode ter uma conexão com a alma, sentindo sua Presença pura. Esse estado de silêncio tem um efeito positivo imediato no seu corpo, em seus pensamentos e emoções. É o poder curativo do silêncio. 

Quando você está lá, a alma não é mais uma coisa acima e fora de você, mas é muito tangível fisicamente, na metade inferior do seu corpo, no seu abdome, nas suas pernas e pés. Fique atento às sensações no seu corpo quando sua alma está totalmente conectada com você, e você está completamente integrado com sua alma.

Sinta a solidez dessa conexão e também sua tranquilidade e paz. Esta experiência de paz e tranquilidade – essa quietude profunda – é a base de toda conexão com a alma. Se não houver essa paz e tranquilidade, sua conexão com a alma não está completa.

Por que digo isto? Porque existe outro nível a partir do qual você pode se conectar com sua alma, e ele está localizado fisicamente num ponto mais alto do seu campo energético.

Muitas pessoas são dotadas de uma intuição mais apurada e são também clarividentes. Se este é o seu caso, você pode captar os humores e pensamentos dos outros por meio do seu sexto sentido, da sua capacidade de perceber tudo ao seu redor. Isto pode ocorrer a partir do seu terceiro olho, ou você pode sentir os outros a partir do seu coração.

Só de me ouvir falar isto, você provavelmente já percebe que sua energia está se tornando mais inquieta e se elevando. A tranquilidade se foi. Você está prestes a perder seu centro, à medida que entra em contato com as diversas energias ao seu redor.

Isto também acontece quando você se conecta em seu coração e mente com seus ideais para a Terra e suas visões do futuro. Eles geralmente o elevam acima de você mesmo. Depois parece haver uma conexão intuitiva com a sua alma mas, ao mesmo tempo, essa conexão não está totalmente ancorada, nem atingindo totalmente aquele estado de silêncio e tranquilidade do qual falei há pouco.

Você pode estar tomado pela visão da nova era, por uma Terra onde predomina uma energia centrada no coração e, ao mesmo tempo, estar muito frustrado porque isso não está acontecendo na sua vida tão depressa quanto você gostaria e por causa de tanta resistência e oposição no mundo. Deste modo, você se sente em conflito com a sociedade ao seu redor e parece que não se enquadra neste mundo.

Embora os desejos e sentimentos que você tem – as premonições sobre a nova Terra – nasçam da conexão com a sua alma, é importante permitir que essa energia de inspiração desça totalmente para dentro do seu campo energético, seu corpo e seu abdome.

Se você tem algumas ideias sobre o que deseja para o futuro, então sinta essas ideias e a energia do futuro no seu coração. Sinta também o fogo que vive dentro de você e deixe que esse fogo se eleve para fundir mais solidamente a energia em seu interior.

Depois permita que essa energia do futuro fortalecida desça para o seu abdome, suas pernas e pés, até se tornar silenciosa e quieta – até que você se torne silencioso e quieto. Nesse momento, sua alma e as mensagens que você recebe dela, tocam a Terra.

E então, um fluxo realista, ancorado na Terra, pode se por em andamento, e você fica completamente em contato com sua energia terrena, ao mesmo tempo em que também permanece conectado com sua alma. Você construiu uma ponte entre ambas.

Vejo como muitos Trabalhadores da Luz, às vezes, ficam totalmente absorvidos em visões de outro mundo, enquanto, ao mesmo tempo, perdem sua conexão com este mundo, aqui e agora, que não está só do lado de fora de vocês, mas também em seu interior. Vocês ficam divididos e são criadas dicotomias entre a Luz e a escuridão dentro de vocês e entre vocês e o mundo exterior. Essas dicotomias produzem esforço e tensão, tanto dentro como fora.

O desafio de cada um de vocês agora é realmente se desapegar do velho para acolher o novo nas profundezas do seu ser terreno, em todos os níveis: cabeça, coração e abdome. Sua alma só pode se enraizar na Terra se você permitir que ela penetre profundamente o seu ser, até o nível do abdome e pélvis, que o conectam com a Terra. 

Sinta a paz e o silêncio quando deixar para trás seus pensamentos e emoções (mesmo as impressões psíquicas). Apenas esteja lá, aberto para o novo e ele se revelará diante de você, sem que saiba como.

A chegada da Nova Terra de consciência centrada no coração depende da presença de muitas pessoas que estejam ancoradas na Terra e, ao mesmo tempo, sejam espiritualmente evoluídas. Elas são os canais.