quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Desapegando-se da sua Família de Nascimento


Jeshua canalizado por Pamela Kribbe

Queridas pessoas, é um grande prazer estar com vocês outra vez.

Quando estou com vocês, Eu sinto a sua presença e vejo-os como energias de luz, buscando seu caminho através de um mundo escuro, onde vocês muitas vezes se encontram com dificuldades e com energias com as quais vocês talvez não saibam lidar.

Vocês todos são bravos guerreiros. A simples presença de vocês num corpo físico na Terra já fala da sua grande coragem e disposição para lutar contra as energias escuras e os obstáculos que vocês encontram dentro de si mesmos. Pamela está preocupada com a palavra “lutar” que Eu uso aqui. Mas Eu ainda uso esta palavra aqui, porque vocês são lutadores, de uma certa maneira; lutadores que superam as dificuldades, não só com o amor do coração, mas também com a espada do discernimento.

Ter discernimento significa ser capaz de reconhecer claramente quando as energias não estão em harmonia com as suas (para que possam deixar que elas saiam do seu campo de energia). O discernimento é a energia da espada, a energia masculina, e a sua importância, sob o ponto de vista do tema que vou discutir hoje, é enorme. Quero falar sobre o período de transição, como vocês o chamam, o período que algumas vezes é chamado de transição de Peixes para Aquário, ou da Terceira para a Quinta dimensão. Vocês têm inventado muitos nomes para a transição de energia que atualmente está ocorrendo na sua esfera terrena.

Eu não gosto de falar dessa transição em termos de acontecimentos externos, em termos de predições sobre o que vai acontecer na sua Terra – por exemplo, sobre o número de terremotos ou desastres que deveriam acontecer antes que a mudança se complete.

Eu quero falar sobre a mudança do coração.

Em muitos de vocês, existe uma necessidade de uma certa segurança. Por essa razão, muitas vezes vocês confiam em teorias de transição e predições que vocês lêem ou das quais ouvem falar. Vocês se deixam levar por motivos de medo e/ou curiosidade. Mas, ao fazerem isso, algumas vezes vocês perdem de vista o fato de que muitas energias obscuras podem estar associadas a essas predições.

Portanto, Eu lhes peço que, quando vocês lerem sobre predições para o futuro, sobre este período de transição, sempre perguntem qual é a fonte disso. Perguntem isso com o seu coração, simplesmente sentindo de que fonte energética vêm essas especulações, essas teorias de transição. Usem a espada do seu discernimento! Eu realmente os encorajo a compreender este período de transição em termos de transformação interna.

Assim Eu falo da transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração. Eu descrevi esta transformação interna em detalhes, na série Trabalhadores da Luz. Eu falo nestes termos, porque se trata de uma transição que todos vocês podem sentir dentro de si mesmos. Não há nada fora de vocês que vocês precisem para essa mudança, e não há nada fora de vocês que possa impedi-los de passar por ela. Inclusive, não existe nenhum “prazo final”, nenhum momento em que alguma coisa tenha que ter sido “feita” a tempo. É uma transição interna que você, pessoalmente e singularmente, está fazendo, passo a passo.

Nesta canalização, Eu gostaria de ilustrar o processo de transformação (do ego ao coração) através de uma questão com a qual todos vocês estão profundamente envolvidos: o relacionamento com a sua própria família de nascimento. A forma como vocês se relacionam com a sua família diz muito sobre o seu próprio progresso na transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração.

O seu nascimento aqui na Terra pode ser comparado a uma espécie de queda na escuridão, mas não ligado a qualquer associação com pecado e culpa. É realmente um mergulho na profundeza, que vocês fazem conscientemente a partir de um determinado nível da sua alma. Entretanto, no momento em que vocês afundam, vocês estão num estado de não-saber, pois então vocês estão submergidos no mundo da matéria. Nesse momento, cada um de vocês chegou no útero da sua mãe.

Por um lado, vocês carregam consigo uma energia muito brilhante, a energia do Lar. Vocês ainda se lembram como era do Outro lado, vocês se lembram do amor que vocês sentiam naturalmente à sua volta e a ligação com tudo que existe, com tudo que vive. Essas energias do Lar ainda permanecem muito fortemente com vocês, quando vocês descem à Terra como um embrião. Mas, ao mesmo tempo, vocês são confrontados com aquilo que Eu chamo de “o paradigma dos pais”.

Paradigma é uma palavra que significa o mesmo que ponto de vista do mundo, mas abrange muito mais do que isso. Ela não só contém os pensamentos e convicções dos seus pais, mas também os sentimentos deles, suas emoções mais profundas. Todo esse “ninho seguro” é o paradigma onde vocês mergulham como uma nova alma que vem para a Terra, no começo de uma nova encarnação. Vocês submergem na realidade da “terceira dimensão”, ou como Eu a chamaria: o mundo da consciência baseada no ego, conforme é representado nos pais. Esta é uma realidade energética na qual predominam certas ilusões.

Quero citar aqui as três ilusões mais importantes.

A perda da maestria.
A primeira ilusão é a da perda da maestria. Esta ilusão faz com que vocês se esqueçam, enquanto moram, trabalham e estão vivos na Terra, que vocês são os criadores de tudo que acontece na sua vida. Vocês não reconhecem as coisas que acontecem na sua vida como sendo suas próprias criações. De vez em quando, vocês sentem que são vítimas. Vocês acreditam que existem poderes maiores do que vocês, que podem determinar e moldar a vida de vocês. Isto é a perda da maestria.

A perda da unidade.
Então, com o mergulho na profundeza – aquele mergulho para dentro do paradigma dos seus pais, que têm vivido na ilusão há um bocado de tempo – acontece também a perda da unidade com tudo que vive. A compreensão da unidade entre vocês e os “outros” se perde para vocês. Dentro da consciência baseada no ego, existe a convicção de que todos nós somos separados uns dos outros, cada um num corpo separado. Existe a crença de que nós vivemos nesse corpo e que dá um trabalho contatar o outro. É a ilusão de que o corpo é uma prisão. Esta é a segunda ilusão.

A perda do amor.
E a terceira ilusão que Eu gostaria de citar aqui é a da perda do amor. Na esfera da qual vocês vieram para a Terra, a energia do amor era um alimento auto-evidente. Quando vocês vêm para cá, para um mundo relativamente escuro, onde existe muita falta de amor, vocês começam a confundir o amor com todo tipo de energia que não é amor, como a admiração da dependência emocional. Eu voltarei a esta confusão mais adiante, nesta canalização.

Agora, Eu gostaria de leva-los àquele momento em que vocês nascem aqui, um pé ainda no céu, e o outro na Terra, naquele paradigma no qual vocês não se ajustam muito bem. Existem sempre alguns pontos específicos, nos quais os seus pais estão muito presos no paradigma. Também existem alguns pontos em que eles estão livres dele, isto é, existem aspectos nos quais a energia do coração foi liberada neles. Mas há sempre alguns pontos em que eles estão muito presos no paradigma da consciência baseada no ego. E então vocês chegam, fresquinhos, por assim dizer, do céu. O que acontece em seguida, no desenvolvimento da criança em relação aos pais, é que, a princípio, ela vai se ligar fortemente ao paradigma dos pais, e depois começa a se soltar dele devagar, conforme vai ficando mais velha. Este processo de crescimento tem muita afinidade com a transição da energia do ego para a energia do coração, que está acontecendo na consciência coletiva da humanidade como um todo.

O mesmo que está acontecendo numa grande escala também está acontecendo numa escala menor, no nível do individual. A transição da consciência baseada no ego para a baseada no coração, no nível micro, geralmente vem transcender as energias limitadoras, carregadas de medo, que vocês receberam dos seus pais, na infância. Gosto de descrever esta transformação da consciência numa escala menor – através da descrição do relacionamento entre os pais e a criança, por exemplo – porque é muito fácil vocês todos reconhecerem-na no nível da experiência pessoal. Não gosto de predições e declarações que não estejam sintonizadas com a experiência, que não possam ser reconhecidas pelo seus próprios corações, pelos seus próprios sentimentos. É por isto que Eu lhes peço outra vez: quando vocês lerem ou ouvirem alguma coisa sobre o período de transição, por favor questionem-na com seus corações e vejam se elas se ajustam às suas próprias experiências. Porque vocês não são mais estudantes, vocês todos são mestres. A sua própria experiência é a pedra de toque.

Os seus corações estão repletos de sentimentos intuitivos, suaves e ternos, a respeito do que virá a acontecer. Confiem neles. A forma em que esta mudança interior da consciência se mostrará externamente, na realidade física da Terra, não é assim tão importante. Chegaremos lá, quando chegarmos lá. É o passo do coração, o passo interno, no reino das emoções, o que realmente conta na transição para a Nova Era.

No momento em que vocês começam a vida aqui na Terra, vocês entram em contato com a realidade em primeiro lugar através dos seus pais. Na sua chegada aqui, vocês trazem consigo a lembrança do Lar e têm uma leve sensação de saudades de casa. Nós já mencionamos o trauma do nascimento cósmico que vocês carregam consigo, como almas, desde o começo da sua jornada através de todas as vidas na Terra e em outros lugares. Mas, toda vez que vocês começam a vida como uma criança, numa encarnação específica na Terra, ocorre também um trauma de nascimento – principalmente no sentido psicológico, por terem que se despedir do Lar a cada vez, e pela necessidade de se ajustarem à energia da Terra e encontrarem o seu caminho nessa energia.

No momento do seu nascimento, seus pais pertencem à energia da Terra. Eles já se adaptaram a esta dimensão e às leis que são impostas aqui. Geralmente estas leis são limitadoras, na área de normas sociais e idéias que os pais absorveram intensamente, e que não são, de jeito nenhum, auto-evidentes para a criança. Assim, para a criança, os pais representam a consciência baseada no ego, o paradigma das três ilusões. A criança entra em contato com elas através do lar paterno; e a maneira como este paradigma tomou forma em seus pais irá influenciar intensamente essa criança, pelo resto da sua vida.

Pamela está me pedindo para acrescentar uma observação aqui, para que os pais não sejam vistos de uma forma negativa: é lógico que os pais também já foram crianças um dia, e que também passaram pelo mesmo processo. Os pais não impõem conscientemente os seus medos e ilusões aos seus filhos. Seja como for, no estágio em que eles próprios têm seus filhos, os adultos já absorveram involuntariamente muitas energias do velho paradigma baseado no ego, o paradigma que é formado pelas três ilusões citadas acima.

A criança entra nisso nova em folha e percebe que a realidade não está de acordo e nem em harmonia com aquilo que ela estava acostumada. Nessa fase bem inicial da sua vida, a criança se encontra num estado de consciência muito passivo. Seu ser, sua mente e seus sentimentos estão muito abertos, e ela absorve tudo que a cerca. Principalmente nos três primeiros meses, a capacidade da criança de absorver é incrível. Ela assimila toda a realidade energética do seu ambiente, no âmago mais profundo das suas células.

A criança absorve a realidade energética do ambiente mais próximo, geralmente o dos pais, e a vivencia como realidade. Por outro lado, ainda existe aquele “pedaço de céu” dentro dela, aquele centro de existência pura e incondicional, que não é afetado pelas ilusões. De uma certa forma, essas realidades energéticas colidem, mas a criança esconde isso de si mesma, pois esse conflito é muito doloroso de ser experienciado neste estado tão vulnerável em que a criança se encontra, quando recém nascida. Para esconder de si mesma essa colisão, esse conflito interno, a criança passa a agir de acordo com o seu ambiente. Ela quer encontrar, nesse ambiente, a confirmação das energias de amor, unidade e maestria, que ainda estão presentes dentro dela, no seu estado natural. A criança ainda é o mestre da sua realidade, ela se sente unida e una, ela tem amor, mas ela quer que isso seja confirmado pelo seu ambiente. Ela começa a procurar essas confirmações, mas geralmente recebe mensagens confusas como resposta do seu ambiente.

Seus pais realmente querem lhe dar amor, mas também existe muito medo dentro deles. Ainda existe muita energia bloqueada, que não consegue fluir, que eles não se permitem deixar fluir. Existe também, nos pais, um anseio, uma sensação de saudades da sua própria maestria, do seu amor, da sua ligação natural com Tudo Que É, mas eles perderam este estado mental há muito tempo. Eles ficaram tão acostumados à vida na Terra e às suas ilusões, que começaram a enxergar essas ilusões como reais.

Então, involuntariamente, os pais vão criar a criança com energias que a confundem. E mais uma vez, até um certo ponto os pais não podem ser culpados por isso, no sentido de que, em um nível consciente, eles geralmente estão tentando dar o melhor para o seu filho.

Ao nascer uma criança, muitas vezes os pais têm uma abertura para mais luz e amor. Nesse momento, um centro de amor divino, incondicional, que existe dentro dos pais, é tocado. Eles sentem a sacralidade do nascimento e do pequeno ser que se entregou, com toda confiança, a eles e à vida. No nascimento de uma criança, os corações dos pais estão totalmente abertos, e eles estão em contato com o ser divino, sagrado, deles mesmos. Mas isto geralmente é temporário, porque logo depois tudo começa a se assentar, a ser envolvido outra vez pela realidade energética dos pais, que existia antes do nascimento da criança. E assim, a abertura para a realidade baseada no coração, que havia se apresentado, pode fechar-se novamente, e geralmente se fecha. Os pais voltam para suas antigas formas de pensar, de sentir e de querer.

E o que acontece, então, com a criança que começa a crescer?

As crianças, na sua maioria, escolhem adaptar-se tão firmemente ao paradigma dos pais, que perdem contato com a energia original das suas almas, da qual elas ainda estavam bem conscientes no começo de suas encarnações Nesta primeira fase da vida (até a puberdade), elas estão tão envolvidas e focadas neste mundo, em conseguir o amor e a atenção dos seus pais, que elas mesmas se esquecem de quem elas são.

A criança tem um desejo desenfreado por amor e intimidade, e quando seus pais não lhe proporcionam isso num grau suficiente, ela se volta para trás para consegui-lo de alguma forma. E assim cria imagens ilusórias do amor. Ela começa a confundir certas energias com amor, por exemplo, o orgulho que os pais sentem quando o filho consegue fazer alguma coisa que o mundo exterior considera esperto ou bem feito. Este tipo de orgulho paterno realmente não tem nada a ver com a criança em si. Não é o orgulho por uma realização interna, mas por um desempenho externo, que não se origina, necessariamente, dos impulsos internos da criança. Mas a criança pode crescer enxergando esse orgulho como amor. E mais tarde, na sua vida, geralmente ela vai trabalhar muito duro e não vai entender, como um adulto, por que ele tem essa premência de trabalhar tão duro o tempo todo, por que o trabalho se tornou um vício para ele.

Uma segunda distorção, ou imagem ilusória do amor, é quando a criança começa a confundir amor com dependência emocional. Muitos pais vivenciaram, eles mesmos, a falta do verdadeiro amor na sua infância. Eles não se sentiram verdadeiramente recebidos numa atmosfera de calor humano e segurança. Então, quando eles têm seus próprios filhos, eles os envolvem com sinais confusos. De um lado, existe amor genuíno, mas de outro, existe a necessidade subconsciente de compensar a perda. Os pais tentam curar a sua própria ferida emocional, encontrando o amor e a segurança emocional que eles não tiveram no passado, através do relacionamento com seu filho. Quando isso acontece, a criança recebe sinais muito confusos dos seus pais.

Energeticamente, as mensagens “eu te amo” e “eu preciso de você” ficarão indissoluvelmente entrelaçadas. Com esse entrelaçamento, que vocês podem imaginar como uma espiral de cordas torcidas, a criança começa a associar amor com necessidade. Essa ligação ou ilusão é o começo de um relacionamento emocional de dependência entre os pais e a criança, que pode ter um resultado muito destrutivo, não só no relacionamento pai-filho, como também, a longo prazo, nos relacionamentos íntimos que essa criança terá como um adulto.

No relacionamentos que terá com outros adultos, ele ou ela poderá facilmente começar a pensar que “ser necessário” é um ingrediente essencial do amor naquele relacionamento. Poderá, então, começar a interpretar os sentimentos de dependência, e até o ciúme e a possessividade, como formas de amor, quando, na verdade, essas energias são diametralmente opostas ao amor.

Resumindo a primeira parte deste material, você vê que, ao nascer, você aterrissou num paradigma paterno que no começo – digamos, na primeira parte da sua vida – lhe causará uma grande confusão. Você é como que “levado para o caminho errado” até que, num determinado ponto, começam a aparecer oportunidades e possibilidades na sua vida que o levam a investigar, a desatar o nó. Você pode, então, passar por uma crise de identidade, onde não existe mais certeza de nada e você está constantemente em dúvida sobre quem você é e sobre quem você não é. Isto foi descrito na série Trabalhadores da Luz, como a primeira fase da transição do ego ao coração.

O verdadeiro desligamento das suas ilusões e falácias ocorre quando você entra em contato com a energia do seu coração, também descrita na série Trabalhadores da Luz. Em relação aos seus pais, isto significa ser capaz de realmente liberá-los e perdoá-los internamente, e começar a seguir o seu próprio caminho.

Num certo sentido, você foi a vítima dos seus pais, já que, nas sua infância, seus pais representaram a consciência baseada no ego. Você viveu temporária e parcialmente de acordo com as ilusões deles. De uma certa forma, sendo filho deles, você não tinha outra escolha. Entretanto, transcender este estado de ser a vítima é uma das rupturas mais poderosas que você pode ter na vida. Você se torna uma pessoa livre quando você reconhece as impressões energéticas mais profundas da sua infância pelo que elas são e então decide quais as que lhe convêm e quais as que você prefere abandonar. Isto é maestria.

Então você não se adapta mais subconscientemente aos desejos e anseios dos seus pais, quando eles não são seus próprios. Ao mesmo tempo, você também não se rebela mais contra eles. Você pode ver as impressões que não lhe convêm simplesmente como algo que não pertence a você, e ponto final. Você não precisa mais julgar os seus pais por terem oprimido você com esses aspectos. Você não precisa mais lutar contra eles.

Você é apresentado à consciência baseada no ego através dos seus pais e você transcende-a também através dos seus pais, liberando-os com amor e perdão e reconhecendo-se como o mestre independente que você é. Esta é a afirmação da sua maestria, a conscientização de que você é o criador da sua vida e de tudo que você escolheu, inclusive os caminhos errados que você tomou.

Os Trabalhadores da Luz e seus pais

Neste ponto, Eu gostaria de falar especificamente sobre as almas dos Trabalhadores da Luz. Quando nascem, eles também mergulham no paradigma dos pais que eles mesmos escolheram como almas. Mas os Trabalhadores da Luz geralmente carregam consigo uma atribuição extra em relação aos seus pais e ao paradigma paterno.

Quando os Trabalhadores da Luz vêm para a Terra, eles têm a intenção de plantar as sementes, os brotos da consciência Crística, a energia da Nova Era. Num sentido mais forte ainda que as outras almas, os Trabalhadores da Luz estão determinados a realizar o paradigma do coração na realidade terrestre. Por esta razão, especificamente – e isto pode parecer um paradoxo – muitos Trabalhadores da Luz escolhem encarnar em famílias onde existe muita escuridão. Com escuridão, Eu quero dizer simplesmente as ilusões das quais falei há pouco, as três ilusões que levam à perda da sua maestria, à perda da sua verdadeira unidade, à perda do amor.

Assim, quando os Trabalhadores da Luz vêm para a Terra com uma consciência desenvolvida, um refinamento ou “antiguidade” nas suas almas, eles acabam em famílias onde algo está acontecendo, onde uma determinada ilusão está sendo experienciada ao extremo. Pela natureza da sua missão, os Trabalhadores da Luz são como um ímã voltado para situações onde a energia tornou-se bloqueada, onde a energia está estagnada como num beco-sem-saída. Eles sentem que é sua tarefa ajudar a energia a fluir outra vez ali. E é por isso que os Trabalhadores da Luz muitas vezes nascem em famílias difíceis.

Quando começam a vida, os Trabalhadores da Luz geralmente confiam firmemente em que vão encontrar a saída, em que vão superar aquela energia limitadora. No entanto, quando eles nascem e crescem, eles são expostos aos mesmos dilemas e confusões que qualquer outra criança. Num certo sentido, eles até experienciam essa confusão mais profundamente e mais fortemente. Como eles carregam consigo muito da energia do Lar, eles colidem (internamente) de frente com os padrões de energia bloqueada do seu meio ambiente e isso fere-os profundamente. Portanto, existe um certo risco envolvido na jornada do Trabalhador da Luz a esses lugares de escuridão e erro. É uma missão perigosa. Não se esqueçam porque Eu os chamo de bravos guerreiros – é por esta razão.

O seu nascimento aqui é uma aterrissagem numa paisagem inóspita, trazendo apenas o seu conhecimento interno como bagagem. Há uma baixa ressonância com o meio ambiente e pouco reconhecimento e consciência de quem você é. Como um Trabalhador da Luz, você é um pioneiro que quer redirecionar alguma coisa, mudar alguma coisa, e você é sempre o primeiro a fazer isso nesse ambiente. Então, você não encontra logo os seus pares. E isso magoa, isso é difícil para uma alma humana. Como uma entidade espiritual, você escolheu conscientemente este caminho, mas como um ser humano, como uma criança, isto pode ser muito duro para você. É por isso que eu recomendo insistentemente que vocês sintam e reconheçam essa dor em vocês mesmos, porque só assim vocês poderão lidar com ela e libera-la. É a dor da criança que não tem lar e nunca encontra o reconhecimento da sua singularidade. A criança é um estranho naquele ambiente. Os Trabalhadores da Luz passam por isto muito mais que os outros, primeiro porque eles são muito “diferentes” e, segundo, porque eles procuram um ambiente onde essa forma diferente de ser não seja reconhecida ou seja aceita com dificuldade.

Toda a jornada da criança para a idade adulta, e até para a velhice, pode ser vista como um desafio para reencontrar a sua própria e inata luz interior. O desafio é começar a saber e a sentir outra vez, no fundo de você mesmo: “Este sou eu, e isto é o que eu vim trazer aqui.”

Isto é especialmente verdadeiro para os Trabalhadores da Luz. A primeiro dever de vocês é tornar-se quem vocês são. Fazendo isso, vocês cumprem sua missão. Não é sua tarefa melhorar o mundo. A tarefa de vocês é encontrar a si mesmos. E aí sim, o mundo tornar-se-á um lugar melhor para isso, porque a sua Luz brilhará de uma forma natural. Mas vocês não precisam trabalhar para isto, isto simplesmente acontecerá.

O verdadeiro trabalho é se desapegar de todos esses pedaços do paradigma do ego (medo, ilusão), que vocês absorveram tão profundamente enquanto crianças, no primeiros três meses e depois.

Este desapegar-se é uma tarefa intensamente pesada. Não quero desencoraja-los, dizendo isso. Quero, sim, ensina-los a ter um grande respeito por si mesmos e dizer-lhes que vocês são os guerreiros mais corajosos que eu conheço. O desafio é ser tudo o que vocês podem ser, num meio ambiente que não é o de vocês. Este é o trabalho do pioneiro, aquele que pavimenta ao caminho para uma nova consciência aqui na Terra.

Resolvendo o carma familiar.

Nos textos que foram colocados anteriormente do site (a série Trabalhadores da Luz), Eu falei bastante sobre os passos que vocês devem dar para se desprenderem da consciência baseada no ego e começarem a se movimentar em direção à vida baseada no coração. Por isso, não vou entrar nessas questões aqui. O que Eu quero é falar alguma coisa especificamente sobre o seu relacionamento com os seus pais e relacionar isto com o exercício de meditação que Gerrit fez no começo (este não foi transcrito).

É importante que vocês se conscientizem de todos os sentimentos envolvendo a relação com seus pais, particularmente os sentimentos que a sua criança interior tem por eles. Entretanto, também pode ser muito instrutivo inverter os papéis, como acontece nesse exercício (nesse exercício, vocês encontram os seus pais, sendo eles crianças). Coisas das quais vocês não suspeitavam podem vir à luz.

O papel invertido carrega a semente da verdade dentro dele pois, em essência, vocês são (também) os pais dos seus pais. A intenção de vocês era fazer o papel de pais, quando vocês vieram para a Terra nessa família específica: vocês queriam levar seus pais a algum lugar, ou afasta-los de alguma coisa; vocês queriam leva-los a crescer para uma realidade mais luminosa.

Muitas vezes vocês pensam que falharam nessa questão. Vocês acham que não deu certo, que vocês não foram capazes de ajudar seus pais da forma que haviam imaginado.

Mas, isso não é verdade.

A questão é entender verdadeiramente o que significa “ajudar”. Isso funciona da seguinte forma:

Ao nascerem, vocês aterrissam num paradigma ao qual vocês não pertencem essencialmente. Mas vocês começam a viver de acordo com ele, vocês o absorvem tão intensamente, que ele acaba fazendo parte de vocês. Ele torna-se parte de vocês a tal ponto, que vocês realmente não sabem mais o que é seu e o que não é. Subconscientemente isso fere-os e leva-os a um conflito interno. Enquanto vocês se transformam em adultos, vocês podem escolher conscientizar-se dessa dor e trabalhar com ela. Então vocês entram no caminho do crescimento interior e da conscientização, e se apercebem de níveis cada vez mais profundos de dor interna, curando-os. A dor de não serem reconhecidos, a dor da solidão – todas essas peças vêm à tona.

E enquanto vocês estão fazendo isso, estão cumprindo a sua tarefa. Vocês estão ajudando os seus pais, não direta, mas indiretamente. O que vocês estão fazendo, de fato, é construindo um caminho, uma trilha energética. Vocês estão subindo para fora de um certo vale, uma área escura onde determinadas ilusões governam, e estão deixando uma trilha atrás de si. Essa escalada exige uma tremenda quantidade de esforço e energia. E essa é a sua missão, a tarefa que vocês estabeleceram para si mesmos. Ao clarearem o caminho, a “trilha da solução” torna-se energeticamente disponível para os seus pais, para a sua família e para todos que quiserem usa-la, ou seja, todos que estão num impasse podem usar a energia da solução, que vocês disponibilizaram através da sua escalada para fora das profundezas. (Sobre o conceito de “energia da solução”, veja também “Armadilhas no caminho de tornar-se um curador”)

Assim, a trilha que vocês constroem para si mesmos, no caminho para a sua própria iluminação, para a sua própria alegria, é o cumprimento da sua tarefa. Não é tarefa de vocês carregar também seus pais ou outras pessoas junto de vocês, ou nas suas costas. Esta não é a sua tarefa. A tarefa de vocês é construir uma trilha energética, o que vocês fazem através do seu próprio crescimento interior e desapegando-se.

O conceito de carma familiar, que é usado nos círculos esotéricos, pode levar a mal-entendidos nesse sentido. No caso do carma familiar, deve haver um carma que vai além do individual, um carma que pertence à família e que um membro da família (um Trabalhador da Luz, obviamente) poderá tomar para si mesmo. É realmente verdade que uma determinada questão e determinados problemas podem se repetir muitas e muitas vezes, dentro de uma família, podendo vir de muitas gerações anteriores. Isso pode, inclusive, ter implicações genéticas. Esses problemas estão procurando uma solução em um determinado nível, e serão passados adiante até que a solução aconteça.

Numa determinada linha familiar, muitas almas – não só de Trabalhadores da Luz – recebem, no nascimento, uma parte do carma que pertence à família. Geralmente os Trabalhadores da Luz escolhem isto mais ou menos conscientemente, e têm o objetivo explícito de contribuir para a liberação ou desbloqueio de uma energia bloqueada

Mas essa contribuição não implica na sua obrigação de libertar a sua família desse carma. É para vocês libertarem a si mesmos desse carma. Ao fazerem isso, vocês criam um espaço energético de possibilidades, que os outros poderão usar, se quiserem. Os outros também podem escolher não fazer isso; esse é um direito deles e isso é algo que vocês têm dificuldade de soltar.

Algumas vezes vocês realmente têm a idéia de que precisam figurativamente arrastar seus parentes ou entes queridos montanha acima; que o sucesso da sua missão realmente depende das mudanças que ocorrem na vida de outras pessoas. Mas isso não é assim.

Estes outros, estas pessoas que vocês amam e querem tanto levar para a Luz, ainda podem viver alguns séculos no vale. Mas algum dia eles vão descobrir uma pequena trilha que sobe a montanha e vão pensar: “Ei, isso é interessante! Sinto que é bom experimentar isto. Eu realmente não estou vivendo muito bem aqui embaixo.” E então eles irão para fora do vale. Eles seguirão seu próprio caminho de crescimento interior, sua própria escalada para a Luz. E não é maravilhoso, não é fantástico, que haverá uma trilha para eles seguirem?

Eles seguirão seu próprio caminho, mas haverá sempre um farol. Um caminho foi pavimentado para eles, de modo que lhes será mais fácil dar esses passos. Graças a vocês. Esta é a tarefa de vocês; este é o papel do pioneiro: abrir caminho através de uma terra inculta, através de algo que ainda não foi conquistado ou mapeado.

Quando vocês conseguem se desfazer das três ilusões, quando vocês conseguem deixar as energias da maestria, da unidade e do amor fluir em suas vidas, vocês entram em contato com o coração e vivem a partir de uma consciência baseada no coração. E então, vocês podem se desapegar do velho paradigma e, num certo sentido, abandonar os seus pais. Não literalmente, mas internamente. Abandonar seus pais internamente significa libera-los para que eles sejam quem eles são, não mais tentando muda-los, compreendendo que não é sua tarefa leva-los literalmente a nenhum lugar. A tarefa de vocês está feita; vocês construíram um caminho, com amor. Foi para isso que vocês vieram aqui, vocês não falharam.

Vocês verão que, depois desse adeus interior, o relacionamento com seus pais ficará menos estressante, as energias de luta, reprovação e culpa poderão deixar o cenário.

No seu ambiente mais próximo, poderão então aparecer outras pessoas que fazem parte daquilo que vocês podem chamar de sua “família espiritual”. Sua família espiritual não tem nada a ver com biologia, genes e hereditariedade. Ela se refere a almas afins. Geralmente são almas que vocês conhecem de vidas passadas. Geralmente vocês têm uma ligação de amizade com elas. Quando vocês encontram alguém assim, vocês podem ficar espantados com a facilidade com que o contato acontece e com a rapidez com que vocês se reconhecem em todos os aspectos.

No começo, você passaram por tantas dificuldades para serem capazes de conviver com o fato de serem diferentes. Muitas vezes vocês tiveram a sensação de “não se ajustarem”, mas quando vocês realmente se desapegam do seu antigo paradigma, algumas pessoas chegam no seu caminho, com as quais o fato de vocês “serem diferentes” é justamente o que estabelece o contato, o que faz vocês sentirem o “clique”. Isto lhes dá uma grande alegria e satisfação. É a energia da sua verdadeira família, seus companheiros de alma, com os quais vocês encontrarão o reconhecimento que vocês procuraram durante todo este tempo. Quando vocês conseguem reconhecer a si próprios independentemente de quem quer que seja, então essas amizades e relacionamentos enriquecedores poderão aparecer na sua vida automaticamente e com perfeita facilidade.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O poder da sua própria Consciência


Jeshua canalizado por Pamela Kribbe

No dia 4 de abril de 2004, apresentamos uma canalização no centro espiritual The Moon Circle, na Bélgica. Abaixo vocês encontrarão o texto, seguido das respostas de Jeshua às perguntas do auditório. O texto foi revisado para facilitar a leitura.

Hoje eu vim para falar com todos vocês. Vocês são tão bem conhecidos por mim! Vocês não sabem o quanto eu os conheço bem. Eu estou freqüentemente com vocês, porque o meu coração está conectado com vocês. Eu vejo a sua dor; eu testemunho a sua alegria, suas preocupações e seu sofrimento. E eu gostaria muito de lhes falar sobre o poder que reside em vocês. O poder da sua própria consciência. O poder do seu próprio ser. O poder da sua própria alma. Muito frequentemente vocês ainda buscam. Vocês estão continuamente procurando soluções fora de si mesmos. Mas, quando trazem estas soluções para dentro de si, elas logo começam a desvanecer.

Percebam que vocês são o centro do seu ser, o sol do seu próprio universo.

O foco da sua consciência e aquilo com que ela está sintonizada definem como vocês se sentem, como vocês pensam, como vocês agem. Do fundo de si mesmos, vocês dirigem estas coisas, como um sol dirige seus raios para fora. Se vocês acreditarem que existem aspectos de si mesmos que este sol não deveria iluminar, que existem lugares onde ele não deveria brilhar, que existem coisas que ele não deveria aquecer com seus raios, então todos e tudo que vocês encontrarem à sua volta confirmarão estas crenças.

Da mesma forma, a ajuda ou conselho de outra pessoa só podem ser recebidos se vocês permitirem que o seu sol ilumine esse aspecto para o qual vocês precisam de ajuda. São sempre vocês que decidem colocar esse aspecto na luz e abrir a porta. Não existe ninguém que possa forçá-los a fazer isso. É por isso que ninguém pode ajudá-los, se vocês não se permitirem ser ajudados (isto vale para ajuda terrena, bem como para ajuda do nosso lado).

Existem convicções que vivem dentro de vocês, que fazem com que vocês pensem que não têm força para encontrar seu próprio caminho, para experimentar o seu próprio destino outra vez. Estas convicções estão ligadas a um passado no qual vocês estiveram perdidos durante muito tempo. Estou falando agora particularmente de um passado aqui na Terra, um passado de muitas vidas terrenas, no qual vocês experienciaram muita escuridão.

A história não foi sem sentido. É uma história na qual vocês enfrentaram muito medo e na qual o medo obscureceu o seu sol interior. Mas agora todos vocês estão lentamente despertando. Partes de vocês já estão na luz outra vez, mas ainda existem muitos aspectos que continuam na escuridão, obscurecidos pelo medo e pela insegurança em relação a si mesmos. Vocês podem comparar esta escuridão interna com uma criança que se perde. Uma parte da sua alma é uma criança perdida. Ela perdeu seu caminho num passado de dor. Mas o passado não é uma coisa estática. Como Gerrit falou (na sua introdução, naquela tarde), o tempo, de certa forma, é uma ilusão. Nada está irrevogavelmente perdido no tempo. Não existem portas fechadas.

A sua criança interior perdida, que se fragmentou no passado, pode ser trazida de volta. Vocês são os pais dela, vocês são a única pessoa que pode cuidar dessa criança, que pode acalentá-la e trazê-la de volta à vida. Porque – isto é uma coisa que eu também quero lhes dizer – vocês se esqueceram como se vive. Vocês são muito bons em sobreviver, mas viver verdadeiramente é muito mais fascinante, inspirador e feliz.

E justamente a parte de vocês que é capaz de fazer isso, é a que se perdeu. Perdeu-se numa espécie de labirinto do passado. Perdeu-se numa acumulação de eventos que foram traumatizantes para a consciência.

Em todo este tempo que vocês vêm encarnando aqui na Terra, no nível da alma vocês têm se desenvolvido como crianças entrando na idade adulta. Neste sentido, vocês vieram para a Terra como crianças, passaram por várias experiências próprias, e muitas dessas experiências não foram totalmente compreendidas. Agora nós estamos chegando ao final de um certo período de tempo, de um certo ciclo do seu desenvolvimento, e está na hora de se elevarem acima das experiências que não foram entendidas; é tempo de crescerem e se transformarem em pais. É tempo de serem o pai e a mãe da sua própria criança.

E é sobre isto que eu quero lhes falar: sobre o seu poder de se elevar acima da sua criança interior ferida.

A criança dentro de vocês é a vítima de muitas experiências que não foram compreendidas.

Eu estou lhes dizendo: a ferida interior mais profunda é a ferida da criança abandonada. A criança que não sabe o que está acontecendo com ela, a criança que foi abandonada, que está assustada, que não tem um sistema de referência que lhe permita entender.

De um certo modo, vocês hão de compreender que este abandono foi sua própria escolha, sua mais profunda escolha, e um ato de criação verdadeiramente divino. A imensa dor que vocês sentiram quando começaram a sua jornada sozinhos, sua jornada de experiência, essa dor profunda foi, ao mesmo tempo, um grande ato de criação. Porque ao se desprenderem, como almas, do grande todo – do Deus-Pai-Mãe – vocês se permitiram fazer grandes descobertas, experimentar e sentir muitas coisas. No atual estágio da sua jornada, onde ainda existe muita dor interna, é difícil enxergar o significado mais profundo desta longa jornada de volta para casa. Mas eu quero lhes assegurar que vocês são seres de luz maravilhosos, com muita coragem e uma grande confiança no Criador, senão vocês jamais teriam começado esta viagem.

O que eu quero é recordar-lhes desta centelha de coragem, criatividade e luz que existe dentro de vocês. Sintam novamente essa centelha em seus corações, voltem a se conectar com ela. Saibam que vocês têm o poder de deixar sua criança interior retornar à vida, de deixa-la cantar e brincar outra vez.

A criança interior é um símbolo muito rico.

A jornada começou com uma criança perdida, deixada a sós no escuro.

A jornada termina com uma criança que brilha com plenitude, felicidade e luz. A única coisa que ela precisa para chegar lá, é de um adulto que a leve pela mão, cuide dela com carinho e lhe inspire confiança. E é isso que vocês são: os guardiões da sua criança interior. E saibam que a própria criança é o maior fruto, a maior dádiva de alegria que vocês podem dar a si mesmos.

O momento chegou. Neste ponto da história, está na hora de juntarem as partes perdidas de vocês mesmos. É hora de estarem no centro de quem vocês são.

Vocês deveriam compreender que este centro não é algo antigo para o qual vocês retornam, mas algo novo. Vocês todos estão a caminho de uma nova realidade; um novo nível de ser, que não existia antes. Entretanto, existe um aspecto de retorno, no sentido de que o reconhecimento da sua própria divindade lhes dá a sensação de voltar para casa, traz uma lembrança do antigo sentimento de unidade e harmonia, que vocês conheciam antes. Mas é a primeira vez que vocês vão incorporar esse sentido de unidade, pura e simplesmente a partir da sua própria consciência. Vocês vão voltar para a Luz, sem terem que abandonar a sua individualidade.

Ambos caminham juntos: ser Deus e ser individual, ser Um e ser único.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Surge as Identidades Verdadeiras


É hora de emagrecer.

E SIM, isto pode significar o peso!

É mais do que peso, embora – isso também signifique viver autenticamente e a partir das nossas identidades verdadeiras. É um convite para dardes um passo adiante para a vossa identidade verdadeira saindo de e sobre tudo o mais, e deixardes cair (sim, mais deixar ir). A magreza vai abrir as portas à poderosa co-criação, levar-vos à facilidade e a viverdes da vossa identidade verdadeira que vos alinhará inatamente com a nova linha do tempo. Quão perfeito é isto?

A primeira coisa a deixar ir? Quaisquer ideias duradouras de que precisais de vos preocupar com o caminho de mais alguém. Tendes coisas mais importantes para fazer este ano, como alguém que está já desperto e podeis entrar na vossa própria função de mostradores de caminhos e líderes. Para vos relembrar de como ides graciosamente lidar com este deixar que cada um, faça a sua própria coisa enquanto vós troais a vossa própria glória, vamos ler esta citação surpreendente do visionário rebelde, Buckminster Fuller.

“Há três tipos de pessoas no mundo, aquelas que estão a dormir, aquelas que estão em agitação e aquelas que estão despertos.

Se tentar acordar a pessoa que está a dormir, ela apenas resmungará e voltará a dormir. Se tentar acordar a pessoa que está agitada ela acordará apenas o tempo suficiente para vos maldizer e, de seguida, voltará a dormir.

Em vez de os tentar acordar, se se deparar com alguém que está a dormir ou em agitação o que deve fazer é afofar a sua almofada, aconchegá-lo e beijá-la na testa.

A alegria importante para os que estão despertos é procurarem-se mutuamente, conectarem-se com outros que estão despertos, conversar, cantar e celebrar juntos. Isto irá criar um engrandecimento da consciência. À medida que este engrandecimento aumenta e se espalha, irá despertar os agitados e começará a mexer nos que ainda estão a dormir.”

Buckminster Fuller

Entramos neste ano de novidades com a energia da alegria.

Re-orientamo-nos para a nossa nova paisagem, tendo atravessado múltiplas pátrias em 2010 e facilitado o nosso caminho para o ano novo transportados por uma suave bolha de energia criada entre o Eclipse-Solstício de Dezembro e o Eclipse Solar de 4 de Janeiro. Parabéns por conhecerdes a vossa identidade verdadeira! De forma inata ao descobrirdes a plenitude eterna, expandida, infinita que vós sois, moveis-vos para uma harmonia do espírito e do coração que vos muda integralmente para uma nova cronologia!

Então, a atualização de energia é realçar alguns dos temas chave desta paisagem nova. Embora, na verdade, estejamos a criá-los dia a dia, momento a momento e prevendo que este ano vai ser um negócio arriscado. Assim, em vez disso vamos apenas observar alguns temas que estão a ocorrer e reflectir sobre nos seus possíveis significados e sobre o que torna a vida divertida e fácil.

Movimento Repouso: é como respirar.

Agora, muitos de nós oscilamos entre uma incrível energia e criatividade e, assim, estamos a dormir o tempo todo e surpreendentemente cansados. Somos divinamente inspirados, e de seguida estamos no vazio. Estamos a aprender quando estarmos quietos e quando criar. Estamos a descobrir o nosso terceiro olho a tornar-se outro ritmo dentro do nosso corpo – à medida que ele pulsa e flui entre a atividade e o repouso. Um microcosmos do nosso corpo, é uma porta de entrada para a percepção aqui e uma conexão com a vastidão que também é nós. Estamos a começar a experimentar conscientemente e a sentir profundamente, e mesmo a entender uma experiência de vida que está em camadas, diversa, largamente desconhecida e tão expansiva como tudo o que é. Somos uma manifestação divina a entrar num sentido da nossa identidade verdadeira – individual e colectivamente.

2011 está começando a fluir.

Para aqueles que já estão despertos, o equilíbrio e estabilidade das emoções e da energia está a tornar-se mais fácil. As mudanças no vosso corpo físico e a abertura dos vossos chacras do coração, da coroa e terceiro olho libertaram uma conecção expandida com a vossa Presença EU SOU, um sentido de propósito clarificado, um retorno da saúde física que era apoiada pela informação = luz a fluir de outros Seres de Luz e alinhamentos astronómicos e portas energéticas. Pode até mesmo ser hora de perder alguns quilos. Ireis ver que, à medida que a vossa transição cristalina avança, o corpo começa por fim a separar-se da ancoragem de água e da massa extra necessária para manter toda esta luz a partir do desenvolvimento das estruturas cristalinas que, de forma inata, seguram mais luz com menos físico. Em verdade vos digo. Então, observai enquanto o vosso corpo deixa ir o que já não precisa e sustenta isto aterrando. Aprendei a aterrar com as quedas de água – vedes como toda aquela energia vai directamente pata o chão? É esta a ideia quando o influxo é grande e começais a sentir-vos inchados, abraçai uma árvore, deitai-vos na relva, mergulhai em sais de banho e aterrai, aterrai, aterrai.

Para os que estão a começar a despertar, existe o desafio de enormes mudanças nas suas finanças, relações, casa, trabalho, saúde e sentido de compreensão e de contar com o mundo. Estais a ser re-orientados para uma verdade mais profunda e mais fundamental: o vosso próprio eu multidimensional, divino, eterno. Onde pendurais o vosso chapéu? Se se trata de algo exterior a vós mesmos, então agora é hora de considerar isto. O fato de estardes a ler estas mensagens diz muito acerca da vossa prontidão e capacidade de vos voltardes para dentro. Felizmente, há muitas pessoas mais velhas, amorosa e extremamente cansadas, que começaram a aterrar esta extraordinária energia depois da Convergência Harmónica em 1987. Se as encontrardes, agradecei-lhes. Elas pavimentaram o caminho para muitos agora na linha da frente que também ajudaram as coisas, ancorando a linha do tempo da Terra Nova – a estrutura da energia que irá, tal como toda a nova vida desenvolvida, diversificar-se e crescer até estar pronta para emergir. Assim, embora o mundo “fora” de vós pareça estar em caos, lembrai-vos da vossa aprendizagem inicial sobre as lagartas que se transformaram em papa antes de ficarem novas, e respirai fundo. O modelo holográfico desta terra nova foi concebido sem hesitação e a transição está em curso. Tudo o que precisais é encontrado através da abertura interior, e há imensas pessoas agora na abertura e a partilharem as suas experiências para que não estejais sós.

À medida que a nossa Terra se desloca para o novo, nós estamos também – todos nós – a ser conduzidos para nos lembrarmos e realizarmos a nossa identidade verdadeira. Estamos a descobrir a conexão – sustentada e rica – e o nosso corpo está a tornar-se o nosso portal para a nossa própria Divindade.

A sensação é a linguagem nova da vida

A natureza da comunicação e do entendimento está a ser re-localizada. A sensação é o novo canal de informação. Aprender a escutar e comunicar com o vosso corpo é essencial. Os seus padrões devem ser aprendidos e honrados para viverdes em facilidade e alegria, abundantemente fornecidos por tudo o que desejais vivenciar, criar e conhecer.

Agora, de volta ao chamado para o despertar da vossa identidade verdadeira.

Não faz sentido que, quando somos verdadeiros, vemos claramente?

A energia associada à alegria este ano é a clareza.

É isso que emerge quando nos tornamos magros e alinhados com o nosso próprio “norte verdadeiro”, de que resulta a nossa relação com o planeta e os sentidos do nosso receptáculo, mas essencialmente informado pela nossa conexão expandida com a fonte e o projecto específico do qual flui para nós na nossa Presença EU SOU.

A clareza vem com o alinhamento e com a magreza.

A clareza é o que abre as comportas para a alegria. Pois na clareza e a viver na Vontade Divina como a nossa própria natureza, nós experimentamos um fluxo de energia que é natural e abundante, não desviado ou difuso por obstáculos ou bloqueios. Se nós reconhecermos isto como a nossa fonte de suprimento infinito, nós movemo-nos para um ser verdadeiro como um canal desta mesma energia vital à medida que ela flui através de nós – não acumulando, não temendo que acabe –, mas deixando-a fluir abundantemente através de nós e permitindo que o seu refluxo e fluxo seja natural e orgânico. Confiando nos vazios e desfrutando do espaço que eles criam. Acolhendo este influxo de energias e sintonizando-nos a com a orientação e sabedoria do nosso corpo no alinhamento e permissão.

É a alegria que nós procuramos potencialmente em todas as experiências que desejamos criar, manifestar e conhecer. É a alegria que surge naturalmente em expansão.

O Arcanjo Miguel diz-nos, na sua mais recente mensagem, que toda a novidade que procuramos e criamos é para a finalidade da expansão e alegria. À medida que nos aproximamos e expandimos as nossas capacidades, elevando o nosso potencial humano para uma vibração que liberta as qualidades da 5ª dimensão, é este foco da nossa identidade verdadeira a fluir livre através de nós que fecha o hiato de tempo entre a intenção e a manifestação. O que nos permite SER amor e vivenciar a plenitude e unidade organicamente, visto que o amor é inatamente inclusivo e permissivo, radiante e magnético.

Estais a tornar-vos um Canal de Amor e Luz.

O que se SENTE como paz e calma e facilidade na vossa experiência. Isso traz graça. Posso sentir que este ano vai ser – para aqueles que já despertaram – muito mais acerca de brilhar, partilhar, ser, fluir, oferecer, irradiar … tudo isto em tudo o que somos e criamos. Sobre re-orientarmo-nos continuamente para a paz e amor e o nosso conhecimento aterrado acerca da verdadeira natureza da realidade.

À medida que criamos estas qualidades específicas, essência, formas e intenções dos nossos próprios Novos Começos este ano – eu convido-vos a alinhá-los com a vossa Identidade Verdadeira que está mergulhada e, portanto, para desenvolverdes uma abordagem para criardes intenções que incluem criar a nível de experiências pessoal, planetário e cósmico.

Conforme começamos este ano de novidades, deixai-nos lembrar e honrar o caminho único para cada um assumir a plenitude. Vamos divertir-nos, conectando-nos com aqueles que se relacionam com as nossas experiências e permitir que a nossa luz brilhe, permitindo que os que estão a despertar nos encontrem quando querem conversar e escolhem compreender mais. Vamos confiar no poder organizador divino que cada um de nós é, permitir que toda esta evolução humana e planetária aconteça com graça e facilidade: sabendo todos que somos interiormente guiados e despertos no perfeito tempo divino.

Para aqueles que já estão despertos, é hora de avançarem para a magreza e viverem a vossa Identidade Verdadeira. Para a nossa própria capacidade de ser uma lente de qualidades extraordinárias e de quantidades de luz e usar isto para juntos co-criarmos; estabilizando a transição para toda a nossa Comunidade da Terra ao energizarmos os hologramas da paz, do equilíbrio, harmonia, facilidade e graça. Transmitindo amor e mensagens amorosas da vida na terra e amplificando-as coletivamente; criando opções disponíveis e poderosas para o medo, como resposta para dissolver o velho cronograma da terra e o caos inerente à criação do novo.

É isso que viemos aqui fazer! É hora de esperar mais … com certeza nós estaremos esperando Maravilhas!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CRIE ESPAÇO PARA A SUA INTENÇÃO


Cada novo ano começa com resoluções de sermos melhores, mais inteligentes, mais bem sucedidos e felizes. E isto geralmente dura pouco tempo, pois então entramos na velha rotina e o novo ano pode se tornar uma repetição do anterior. O que aconteceu? Partimos com boas intenções e, entretanto, nada mudou. Há uma compreensão muito sutil que o ajudará a criar resoluções que você será capaz de manter e ver os resultados que quer em sua vida, e isto tem a ver com a forma como você define a sua intenção.

Tomamos resoluções para o novo ano, no final do ano, quando observamos todas as coisas que não fizemos, coisas que não aconteceram ou todas as coisas que não funcionaram do jeito que queríamos. Nossas resoluções então se tornam o foco para corrigir a nossa vida. Mas não há nada a corrigir, porque não há nada errado. Tudo está sempre perfeito e em divina ordem, neste momento. Podemos mudar qualquer coisa que queiramos mudar quando fazemos uma coisa que permita que a mudança ocorra, que é mudar o nosso pensamento. Sem isto, nada nunca irá mudar, porque é a energia dos nossos pensamentos que cria a realidade na qual vivemos.

Quando temos a intenção de que algo aconteça, é criado um vórtice energético que começa a movimentar a energia em direção a nossa intenção. Este novo vórtice de energia se conecta com tudo o que apóie e esteja em alinhamento com ela e se choca com tudo o que não esteja. Sentimos os alinhamentos como eventos sustentadores, positivos e os confrontos como medo e resistência. E se tentarmos nos apegar a tudo, estaremos indo contra as energias transformadoras de nossa intenção e não as permitindo que se manifestem. Então nos sentimos presos.

Para criarmos uma mudança poderosa, positiva e duradoura, devemos começar com a compreensão de que tudo em nossa vida é perfeito. Então podemos permitir que o vórtice de energia se expanda e enquanto ele o faz, atrairá o que ressoe com ele e repelirá tudo que não ressoe. Uma coisa que podemos aprender é liberar graciosamente o que está tentando tão arduamente partir, para que possamos convidar a sua substituição. Este fluxo de liberação e de recepção é o que permite que as nossas intenções se manifestem. Para este novo ano definam a sua intenção para o que desejam ter em sua vida neste momento e estejam preparados para deixar ir graciosamente aquilo que precisa partir, de modo que possam criar espaço para a sua intenção e permitir que os milagres se revelem, em um fluxo sem esforço que crie a vida alegre, poderosa e satisfatória que vocês sonham e que podem criar com a intenção certa.