sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Karma que tudo Muda


Para entender o Karma é preciso entender a realidade da reencarnação. Durante uma encarnação, experimentamos frutos de ações anteriores. Por essa razão, alguns nascem mais ricos, outros miseráveis, mais saudáveis, outros muito doentes, mais bonitos e inteligentes, outros na ignorância, enfim.

Estas desigualdades são determinadas pelos Karmas gerados em vidas anteriores. Onde cada encarnação enfatiza os karmas que precisamos aprender. É uma lei de justiça divina. Durante vidas, vamos acumulando padrões psíquicos poderosos dentro de nós e que são trazidos para as várias encarnações. E, de acordo com estes padrões mentais é que iremos escolher os pais que vão nos tratar e ensinar e demais pessoas que passarão por nossas vidas. Assim, nascemos e vivemos nos ambientes e circunstâncias que precisamos para nossa evolução.

Os Tipos de Karma

O Karma pode ser dividido em quatro categorias: Passado, Presente, Imediato e Futuro.

Karma Passado ou Sanchita - Corresponde ao karma acumulado em vidas passadas e ainda não processado, isto é, ainda não está sendo resgatado. Ele é processado lentamente. Em cada encarnação, recebemos cerca de 1/3 do Karma Total acumulado. Evitando, assim, que a encarnação ficasse insuportável se todo o karma fosse resgatado de uma única vez. Ele pode ser modificado, porque as ações que adotamos no presente também vão sendo acumuladas no reservatório kármico, neutralizando ou agravando os efeitos das causas ali armazenadas.

Karma Presente ou Prarabdha - Corresponde ao karma que está sendo processado, ou seja, gerado em vidas passadas e que estamos resgatando atualmente nesta encarnação. Ele se divide em 3 tipos: Uma maior parte fixa e inevitável, que não pode ser alterada. Uma parte que pode ser mudada e evitada, embora exija um grande esforço de vontade ou uma grande expansão de consciência. E uma pequena parte variável e flutuante, que pode ser alterada, dependendo de outras ações adicionadas ao karma já existente e de interação com o karma coletivo. Para muitas pessoas aqui na Terra, ele é gerado automaticamente pela Lei do Karma, ou seja, a pessoa não tem nenhuma gerência sobre onde vai nascer, quem vão ser seus pais, com que espíritos ela vai conviver, quando essa não tem um espírito mais evoluído.

Karma Imediato ou Kryiamana - Corresponde ao karma gerado e processado na vida atual, é aquele onde o intervalo de tempo entre a causa e o efeito se dá na mesma encarnação, ou seja é gerado e resgatado numa mesma vida.

Karma Futuro ou Agama - Corresponde ao karma gerado na vida atual, mas que vai ser resgatado numa vida futura, ou seja, vai virar um karma do tipo Sanchita.

A Lei do Karma não tem uma função punitiva como pode parecer à princípio, mas sim visa harmonizar as energias que existem no universo, onde a cada ação corresponde uma reação igual e contrária. Quem define qual karma vai ser retirado do reservatório Sanchita e transformado em Prarabdha, ou seja, quem decide qual karma vamos resgatar em uma encarnação são entidades de alta hierarquia espiritual, arcanjos, como Miguel, Rafael, Gabriel e Uriel que estão muito acima da nossa capacidade de compreensão. Entretanto, são seres que escolhem sempre a melhor opção para que nós tenhamos um melhor aproveitamento de nossa existência levando em consideração nossas fraquezas e limitações. Sempre agem no sentido de nos causar menos sofrimento. São seres cheios de compaixão por nós, irmãos de jornada que possuem um senso de justiça correto e em pleno acordo com as leis universais.

O livre-arbítrio é uma conquista do espírito e é proporcional ao seu grau evolutivo. À medida que formos evoluindo, teremos condições de escolher que tipo de karma iremos resgatar em determinada vida, e iremos tendo cada vez mais 'controle' sobre nossas encarnações. apesar de atualmente, não temos como evitar a maior parte dos acontecimentos de nossa vida, devido à baixa evolução espiritual de muitos humanos. Mesmo assim, as boas ações que efetuamos, em prol de nossos irmãos, estamos acumulando karma positivo em nosso reservatório Sanchita e reduzindo nosso saldo devedor na balança cósmica. Propiciando inclusive, a alteração da parte do nosso karma atual, o Prarabdha, que pode ser modificado pela interação com o karma coletivo.



Já as más ações que cometemos ao longo de nossas inúmeras existências causam um efeito negativo em nosso conjunto de corpos ou veículos de manifestação (corpos etérico, astral, mental, etc.) que fazem com que tenhamos mais sensibilidade às energias de outros planos dimensionais. Em alguns casos, esta sensibilidade, que é popularmente conhecida como mediunidade, pode ir desde sentir-se um mal-estar na presença de alguma pessoa ou em determinado local até a pessoa ver e ouvir claramente os seres que vivem em outra dimensão, como a astral, os chamados espíritos. Esta sensibilidade é agravada enormemente se no passado tenhamos utilizado mal as energias da natureza, para fins egoísticos e maléficos, isto é, se tivermos nos utilizado de magia negra.

Além disso, precisamos considerar que todos nós estamos interligados uns aos outros. Temos um fio que nos une a cada ser que já se relacionou de alguma forma conosco, nem que tenha sido por um segundo apenas, esteja este ser vivendo em um corpo físico ou astral. Disso resulta que trocamos energias com todos estes seres e também com aqueles que 'vibram' na mesma frequência que nós, com todos que têm pensamentos e sentimentos semelhantes no mundo todo.

Através da Terapia de Vidas Passadas – TVP podemos reduzir o nosso carma acumulado acessando frequências de vidas passadas e ressignificando eventos, trabalhando energias desarmônicas, ‘resgatando’ consciências que conviveram conosco e que se encontram ‘aprisionadas’ em dimensões astrais e que estão ‘transmitindo’ para nós, devido a ligações existentes entre elas e nós, seu estado de sofrimento e perturbação. Isso sem falar no entendimento que passamos a ter sobre nossa própria existência, descobrimos os 'porquês' de muitas situações que nos causam aflição às vezes, os motivos das antipatias entre colegas de trabalho, de medos e fobias, traços de nossa personalidade, dos encontros e desencontros amorosos, das brigas familiares. Nos tornando, deste modo, mais evoluídos.

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